Será que você acerta o placar Apostar na Betano PUBLICIDADE

Home Esportes Olímpicos Balanço da ginástica: Rebeca Andrade coloca o Brasil na história olímpica

Balanço da ginástica: Rebeca Andrade coloca o Brasil na história olímpica

Ginasta conquistou o primeiro ouro feminino do país em Jogos Olímpicos. Rebeca ainda foi prata no individual geral em Tóquio 2020, um feito inédito ao Brasil

Por Marjoriê Cristine em 11/08/2021 15:08 - Atualizado há 3 anos

Rebeca Andrade ganha o ouro no salto da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio 2020
Rebeca Andrade ganha o ouro no salto da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio 2020

Rebeca Andrade se tornou uma das maiores estrelas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Aos 22 anos, a atleta conquistou o inédito ouro no salto da ginástica artística. Antes disso, já havia feito história com a medalha de prata no individual geral. A jovem é a maior ginasta no feminino do país na história dos Jogos Olímpicos.

Com um sorriso largo, leveza e graciosidade, Rebeca chegou sem muitas expectativas. Mesmo com chances de pódio, a ginasta veio de um ciclo olímpico complicado, inclusive com uma terceira cirurgia no joelho. Mas quando esteve em ação, a brasileira deu um show.

No primeiro pódio, Rebeca Andrade conseguiu somar 57.298 pontos após executar quatro aparelhos – salto, trave, barras paralelas e solo. Neste último aparelho, que definiu a medalha, a ginasta do Flamengo se apresentou ao som de Baile de Favela.

+Balanço da canoagem: Isaquias consagra o Brasil com ouro em Tóquio

A melhor da história feminina

Rebeca conseguiu 15.166 no primeiro salto e 15.000 no segundo, o que deu uma média de 15.083. No solo, a atleta ficou apenas na quinta posição. A ginasta se tornou ainda a primeira mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição olímpica.

Os melhores resultados da ginástica feminina do Brasil até então eram os quintos lugares de Daiane dos Santos (solo), em Atenas 2004, e de Flavia Saraiva (trave), no Rio 2016. Os feitos deram a Rebeca a chance de ser porta-bandeira na cerimônia de encerramento em Tóquio.

Balanço da maratona aquática: Ana Marcela Cunha consagra o Brasil

Zanetti sem medalhas

Campeão olímpico em Londres 2012 e prata na Rio 2016, Arthur Zenetti buscava a terceira medalha. Mas o ginasta não teve um bom desempenho na final das argolas de Tóquio 2020 e ficou em último lugar, com apenas 14.133 pontos.

Estreantes em Olimpíadas, Caio Souza e Diogo Soares ficam entre os 20 melhores do individual geral. Caio terminou na 17ª colocação, com 81.532 pontos, enquanto o jovem estreante Diogo Soares ficou em 20º, com 81.198.

Caio Souza ainda disputou a final do solo masculino e ficou em oitavo. O brasileiro somou 14.466 e 12.900 em seus dois saltos, ficando com uma média de 13.683.

Já Flávia Saraiva, que chegou a se lesionar em Tóquio durante as classificatórias, competiu na final da trave. Contra Simone Biles, que disputou a sua primeira final após se afastar da competição, a carioca ficou em sétimo.

LEIA MAIS:

Olimpíadas: Novos esportes e mulheres no boxe e na ginástica trazem medalhas inéditas ao Brasil

Olimpíadas: Tiro com arco do Brasil iguala campanha da Rio 2016

Balanço das Olimpíadas: Badminton do Brasil teve resultado histórico, mas não foi longe em Tóquio 2020

Balanço no handebol: Brasil tem baixo desempenho em Tóquio

Exit mobile version