O técnico Maurício Pochettino se manifestou pela primeira vez sobre a possibilidade do Paris Saint-Germain contratar Lionel Messi, sem clube após o término do contrato com o Barcelona – o clube catalão oficializou a saída do camisa 10 após 17 temporadas por causa de obstáculos econômicos e estruturais impostos pela La Liga.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (6), às vésperas da estreia do PSG no Campeonato Francês, o treinador argentino abriu o jogo sobre a chance do clube contratar o craque. “Quanto ao Messi, sabemos o que aconteceu ontem (quinta-feira), mas estamos focados no jogo com o Troyes e na vontade de fazer um bom jogo para começar a temporada. Mas Leonardo (diretor de futebol) e o nosso presidente estão trabalhando para melhorar nosso time”, disse o técnico em francês.
Para tentar evitar interpretações erradas sobre sua fala, Pochettino optou por responder também em espanhol. “É melhor explicar em espanhol. Como disse antes, estamos focados no início da temporada. Ao mesmo tempo, o clube está trabalhando forte e discretamente na janela de transferências para melhorar a equipe a fim de atingir os objetivos definido para este ano.”
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PRESIDENTE DO BARCELONA EXPLICA SAÍDA DE MESSI:
Em entrevista coletiva também nesta sexta-feira, o presidente do Barcelona, Joan Laporta, explicou a saída de Messi e afirmou que o jogador queria permanecer na equipe. “Infelizmente temos uma instituição com 122 anos de história, que está acima de tudo, de todos os jogadores, inclusive do melhor jogador do mundo, do presidente. Ele nos deu tanta coisa, estaremos agradecidos eternamente. Os motivos pelos quais não pudemos e decidimos (não renovar) foram as razões econômicas muito claras, em que se encontram a entidade.”
“Quero deixar claro que Leo queria ficar, e que o clube queria que ele ficasse. É a sua casa”, acrescentou o dirigente, que projetou o Barcelona sem o craque argentino. “Não quero gerar falsas expectativas. Há um tempo limite, e o jogador tem outras propostas. Leo colocou todas as facilidades possíveis: jogar dois anos, e o pagaríamos em cinco. Queríamos que o “pós-Messi” começasse em dois anos, mas não foi possível. Temos que conseguir que o Barça, sem Messi, siga dando alegrias aos torcedores”.
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