Home Esportes Olímpicos Paralimpíadas: entenda como é a disputa do tênis de mesa

Paralimpíadas: entenda como é a disputa do tênis de mesa

Modalidade tem três tipos de disputas e onze classes diferentes para atletas com deficiência. Brasil terá 14 representantes nos Jogos de Tóquio, no Japão

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

Ainda que o tênis de mesa seja tradicional e um dos que mais dão medalhas em Paralimpíadas, o Brasil vai a Tóquio com a missão de trazer o primeiro ouro da modalidade em sua história. Entenda como funcionam as disputas e conheça mais sobre o histórico do país nos Jogos.

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Paralimpíadas: entenda como é a disputa do vôlei sentado

Como funciona

As parciais das partidas do tênis de mesa paralímpico vão a 11 e vence o atleta, ou a equipe, que levar a melhor em cinco sets. Caso haja um empate pelo placar de 10 a 10, ganha o set quem abrir dois pontos de vantagem — semelhante ao que é visto no vôlei.

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O saque para atletas cadeirantes se diferencia da modalidade olímpica uma vez que a bola deve sempre ultrapassar a linha de fundo da mesa, nunca as laterais.

Os participantes são organizados em onze classes distintas: dez para limitações físicas e uma para deficiências intelectuais. Quanto maior o número das classificações, menor o comprometimento físico-motor do do competidor. Confira:

TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 — atletas cadeirantes
TT6, TT7, TT8, TT9 e TT10 — atletas andantes
TT11 — atletas andantes deficientes intelectuais

Os atletas podem se utilizar de próteses, órteses (aparelhos de usos provisórios para correção de alguma parte do corpo) ou muletas, além de ser permitido o uso da raquete amarrada à mão. Os jogos são ser realizados de maneira individual ou coletiva — em duplas ou equipes.

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Histórico do Brasil

Apesar do esporte figurar nas Paralimpíadas desde 1960 (e 1976 entre andantes), o Brasil só conquistou o seu primeiro pódio com a medalha de prata nos Jogos de 2008, disputados em Pequim, na China. Na Rio-2016, a delegação se superou e chegou a quatro premiações, sendo três bronzes e outro segundo lugar.

O cearense David Andrade, da classe 3, será o competidor mais velho do Time Brasil em Tóquio, com 43 anos. Ele será um dos 14 representantes verde-amarelos do esporte nesta edição.

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