Dos 23 esportes que compõem o quadro Paralímpico para a edição de Tóquio, o vôlei sentado é um dos que abrirão os primeiros dias de disputas no Japão. A modalidade que já trouxe uma medalha de bronze para o Brasil possui semelhanças com o vôlei para pessoas sem deficiência, mas se diferencia pelas medidas pensadas no melhor aproveitamento dos atletas.
Porta-bandeira do Brasil em Tóquio vai em busca do bicampeonato paralímpico
Como funciona
A começar pelo sistema de pontuação, que é basicamente o mesmo da modalidade equivalente nas Olimpíadas. São quatro sets que chegam a 25 pontos cada e, caso necessário, o tie-break que vai a 15. Vence a equipe que chegar a três sets.
Cada time entra em quadra com seis atletas que se classificam em classes dentro do escopo de amputados ou les autres (com alguma deficiência locomotora). Eles são proibidos de marcar pontos sem estarem sentados e só podem perder o contato do corpo com o solo quando estiverem se deslocando.
A quadra é adaptada para as competições e buscam proporcionar um melhor desempenho aos jogadores nas partidas. A área de ação tem 10 metros de comprimento e seis de largura — contra 18m x 9m do vôlei olímpico. Já a rede tem alturas diferentes entre as categorias: 1,15m no masculino e 1,05m no feminino.
Histórico e programação
O Time Brasil já subiu no pódio desde que começou a disputar a modalidade em 2012. Apesar de ainda não possuir nenhum título, a delegação verde-amarela ficou com o bronze após bater as ucranianas por 3 sets a 0. Esta foi uma das 72 medalhas conquistadas pelo país nas Paralimpíadas Rio-2016.
Tabela dos jogos da primeira fase — horários seguem Brasília
27/08 – Brasil x Canadá (feminino) às 6h30
28/08 – Brasil x China (masculino) às 6h30
29/08 – Brasil x Japão (feminino) às 8h30
30/08 – Brasil x Irã (masculino) às 8h30
31/08 – Brasil x Alemanha (masculino) às 2h
31/08 – Brasil x Itália (feminino) às 22h
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