Home Futebol Renê Simões detona Gabigol após declaração polêmica: “Se ele não está satisfeito com a várzea, vá embora”

Renê Simões detona Gabigol após declaração polêmica: “Se ele não está satisfeito com a várzea, vá embora”

Ex-treinador não gostou da declaração de Gabigol e soltou críticas ao atacante

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Durante a partida contra o Internacional, onde o Flamengo foi derrotado por 4 a 0, pelo Brasileirão, Gabigol saiu irritado após ser expulso do jogo. Na saída, o atleta rubro-negro disparou: “Isso é uma piada! Por isso que o futebol brasileiro é essa várzea”.

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A declaração do jogador rendeu muitas críticas. O ex-treinador Renê Simões, por exemplo, não gostou da atitude do atleta do Flamengo e detonou Gabigol.

“A opinião do Gabigol afeta a mim, a nós, dizendo que trabalhamos numa várzea. Nós fazemos parte do futebol brasileiro, eu faço parte. Eu não trabalho numa várzea. Várzea quer dizer que é uma bagunça, que não tem regra, onde não tem convivência, tem a conveniência, interessa a mim falar o que eu quero, o outro não interessa, eu posso ligar o meu som às três da manhã e ninguém pode dizer pra mim que é uma várzea porque é o que eu quero”, disse Renê Simões durante o programa “Os Donos da Bola“, da Band.

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“Ele pode dizer o que ele quer, eu me senti ofendido, não trabalho numa várzea. Se ele não está satisfeito com a várzea, vá embora. Ali, ele ofendeu todas as pessoas que trabalham no futebol”, concluiu o comentarista.

A declaração do jogador virou alvo do STJD. Gabigol poderá ser julgado e condenado por até seis partidas de suspensão.

“Para a procuradoria, isso é considerado como uma forma desrespeitosa. Não chega a uma ofensa moral, que é quando chama de ladrão ou diz que está favorecendo o time contrário. O tribunal vai analisar se ele é reincidente ou não. Dependendo do caso, a pena pode ser maior ou menor”, afirmou ao UOL Esporte o procurador-geral do STJD, Ronaldo Botelho Piacente.

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