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Na noite de quarta (25), o Athletico venceu o Santos pelo placar de 1 x 0, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
O gol dos donos da casa foi anotado aos 16 minutos do primeiro tempo pelo atacante Renato Kayser, eleito o melhor jogador do confronto, que também ficou marcado por polêmicas na arbitragem durante a etapa final: um suposto pênalti não assinalado a favor dos santistas e um gol do Furacão anulado de forma duvidosa.
O técnico do Athletico, António Oliveira, exaltou a postura de sua equipe, mas reconheceu que a vantagem poderia ser maior para o jogo da volta não fosse a “falha imperdoável” do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique.
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“Acima de tudo, a equipe está de parabéns pelo compromisso que teve com o jogo. Mostrou ao longo dos 90 minutos que fez por merecer a vitória. É magra, mas poderia ter sido mais dilatada se tivessem validado o gol que nós marcamos”, declarou o treinador português.
Aos 38 minutos do segundo tempo, o atacante Vinícius Mingotti recebeu a bola de Pedro Rocha dentro da área e marcou aquele que seria o segundo gol do Athletico, porém anulado por impedimento pela assistente rondoniense Márcia Bezerra Lopes Caetano.
O árbitro aguardou a checagem do VAR (sistema de arbitragem de vídeo), chefiado pelo também carioca Rodrigo Nunes de Sá, que confirmou irregularidade no lance. As imagens com o resultado da computação gráfica, no entanto, não foram divulgadas.
“Poderia ter sido melhor se o árbitro tivesse validado o gol que fizemos. É uma falha imperdoável. Eu já vi gols, aqui no Brasil, serem checados por oito ou dez minutos. E hoje demoraram 40 segundos para checar e anular um gol que foi limpo. Eu não gosto de falar de arbitragem. Mas quando há instrumentos que podem nos ajudar, que façamos um trabalho melhor e mais justo”, sentenciou o técnico António Oliveira.
O comandante também explicou sobre as oscilações de desempenho do Athletico a cada partida e ressaltou que seu time segue na busca por títulos na temporada de 2021.
“Todas as equipes passam por irregularidades e oscilações. Esse quadro competitivo que existe no Brasil é absurdo, não valoriza o jogador nem o espetáculo. Mas são as regras”, disse Oliveira. E completou:
“Dificilmente nós vamos ser campeões brasileiros. Essa é a realidade e temos que admitir. Não vamos nos apegar a desculpas. Mas as pessoas percebem que quando chegarmos a determinadas fases das competições não vamos abdicar dos nossos objetivos. Vim para o Athletico para ganhar títulos e vamos lutar com todas as nossas forças para que isso aconteça”.
O segundo e decisivo duelo entre Athletico e Santos, que vale vaga nas semifinais da Copa do Brasil, acontece no dia 14 de setembro, às 21h30, no estádio da Vila Belmiro.
O clube paranaense tem a vantagem do empate para se classificar, enquanto o Peixe precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar de fase. Em caso de triunfo santista por um tento a mais, a disputa será nas cobranças de penalidades.
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