Assembleia da CBF se reúne para discutir punição a Caboclo
Afastado da presidência da entidade por acusações de assédio, dirigente tenta artifícios a federações para evitar confirmação de suspensão
O destino de Rogério Caboclo na CBF será decidido nesta quarta-feira (29). A Assembleia Geral da entidade se reunirá para definir se acatará ou não a punição imposta pelo Comitê de Ética da entidade que suspende o dirigente por 21 meses por acusação de assédio.
A Assembleia é formada pelos 27 presidentes das federações estaduais e, para que a pena seja ratificada, bastam 21 votos a favor. A sinalização preliminar é de que o presidente afastado siga suspenso, já que recentemente uma carta fora envidada pelos mandatários destas entidades pedindo o afastamento do dirigente.
Para tentar barrar a chance de ser afastado, Caboclo tem procurado os dirigentes estaduais e tentado promessas a estes, segundo o GE. Nas conversas com as federações, o presidente afastado tem prometido ‘dobrar o tamanho da CBF’ e ‘turbinar o legado da Copa do Mundo de 2014’, além de afirmar que irá procurar investir nas entidades que não receberam jogos do Mundial brasileiro, com reformas de sede e até nos estádios destes estados.
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Além de voltar a afirmar a tese do ‘complô’ armado pelo ex-aliado Marco Polo Del Nero, que desejaria sua saída da presidência da Confederação para poder retomar o controle desta. A teoria sempre foi levantada pro Rogério Caboclo como forma de defesa contra as acusações.
A pena de 21 meses é referente ao primeiro caso de assédio no qual está envolvido, contra uma funcionária da CBF. Ainda há mais dois casos de acusações de teor semelhante contra Caboclo sendo investigadas no Comitê de Ética e que podem render ainda mais punições.
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