Home Esportes Olímpicos Balanço: Bruna Alexandre foi destaque no tênis de mesa dominado por mulheres

Balanço: Bruna Alexandre foi destaque no tênis de mesa dominado por mulheres

Modalidade só contou com medalhistas na categoria feminina e teve catarinense de 26 anos como principal destaque com prata inédita

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

O ginásio Metropolitano de Tóquio não sediou a medalha de ouro inédita para o Brasil, mas viu as mulheres se destacarem pela delegação verde-amarela, em Tóquio. A modalidade que começou a dar premiações para o país apenas em 2008 dessa vez contribuiu com três pódios, sendo uma prata e dois bronzes.

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Ainda que o “sonho dourado” tenha sido adiado para as Paralimpíadas de Paris, em 2024, a impressão deixada pelos atletas foi a melhor possível. O número de medalhas teve apenas o decréscimo de uma em relação ao que foi registrado na edição da Rio-2016, porém o desempenho feminino empolgou e foi protagonista.

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O Brasil foi a Tóquio com 14 competidores das mais variadas classificações de acordo com as respectivas deficiências — nas divisões de 1 a 5, são contemplados os cadeirantes e de 6 a 10, pessoas andantes com comprometimentos físico-motores.

Se teve um grande personagem de destaque nesta edição, foi a catarinense Bruna Alexandre, de 26 anos. Das três premiações garantidas em Tóquio, ela esteve presente em duas delas (uma no individual e outra por equipes).

Sua campanha em solo asiático contou com apenas duas derrotas em seis partidas e a mais dolorida foi, sem dúvida, diante da chinesa naturalizada australiana Qian Yang, por 3 sets a 1, na final da modalidade em sua classe 10.

Caso vencesse o duelo, ela levaria para casa o ouro que o Brasil jamais conquistou no tênis de mesa, seja na categoria feminina ou na masculina. No entanto, a prata ficou de bom tamanho, já que foi a primeira vez que uma mulher chegou tão longe na competição.

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Também no individual, Cátia Cristina perdeu para Su Yeon Seo, da Coreia do Sul por 3×1 nas semifinais da classe 1 e 2 para garantir o bronze. E foi dessa a cor da premiação por equipes, com Danielle Rauen, Jennyfer Marques e Bruna Alexandre. Elas caíram na mesma fase para as melhores do mundo da Polônia.

O veterano Israel Stroh, de 35 anos, foi o representante da categoria masculina que melhor se apresentou no Japão, chegando às quartas de final e perdendo para o chinês Keli Liao por 3×1, na classe 7. Ele foi medalhista de prata no individual na Rio-2016.

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