Home Esportes Olímpicos Balanço: Judô teve medalha inédita e ouro que não vinha há 13 anos

Balanço: Judô teve medalha inédita e ouro que não vinha há 13 anos

Alana Maldonado faturou primeira medalha dourada da história da categoria feminina e colocou seu nome na galeria de craques paralímpicos do Brasil

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

Ainda que o Time Brasil tenha conquistado três medalhas no judô, uma a menos que na edição da Rio-2016, as Paralimpíadas de Tóquio reservaram para si um feito que jamais havia sido realizado: o título na categoria feminina. Alana Maldonado foi a responsável por puxar a fila da modalidade em solo asiático.

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O judô paralímpico brasileiro foi representado por nove atletas espalhados nas três classes B1, B2 e B3, sempre agregando pessoas com deficiências visuais. A divisão mais baixa trata das pessoas com cegueira total, enquanto que na mais alta, os competidores conseguem definir imagens.

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A divisão também acontece por pesos e três representantes voltaram de Tóquio com uns quilinhos a mais, só que na bagagem, com as medalhas. É o caso de Meg Emmerich e Lucia Araújo, que puderam festejar os respectivos bronzes nas categorias acima de 70kg e até 57 kg.

Já entre os homens, a campanha deste ano em nada lembrou as edições anteriores em que os homens dominavam no quadro de medalhas do judô. Antônio Tenório, quatro vezes campeão e dono de todos os ouros do Time Brasil em Paralimpíadas, frustrou a todos ao tomar um ippon a dois segundos do fim da decisão do bronze da categoria até 100kg.

Mas se o sonho dourado não deu certo no masculino, Alana Maldonado pediu passagem para dar um show na capital japonesa. Ela teve três confrontos em Tóquio e seguiu invicta na final da divisão até 70kg, quando derrotou Ina Kaldani, da Geórgia, por um wazari. Esta foi a primeira vez que uma mulher subiu no lugar mais alto do pódio pelo Brasil.

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