Ainda que o Time Brasil tenha conquistado três medalhas no judô, uma a menos que na edição da Rio-2016, as Paralimpíadas de Tóquio reservaram para si um feito que jamais havia sido realizado: o título na categoria feminina. Alana Maldonado foi a responsável por puxar a fila da modalidade em solo asiático.
Paralimpíadas de Tóquio 2020: Confira o quadro de medalhas completo
O judô paralímpico brasileiro foi representado por nove atletas espalhados nas três classes B1, B2 e B3, sempre agregando pessoas com deficiências visuais. A divisão mais baixa trata das pessoas com cegueira total, enquanto que na mais alta, os competidores conseguem definir imagens.
A divisão também acontece por pesos e três representantes voltaram de Tóquio com uns quilinhos a mais, só que na bagagem, com as medalhas. É o caso de Meg Emmerich e Lucia Araújo, que puderam festejar os respectivos bronzes nas categorias acima de 70kg e até 57 kg.
Já entre os homens, a campanha deste ano em nada lembrou as edições anteriores em que os homens dominavam no quadro de medalhas do judô. Antônio Tenório, quatro vezes campeão e dono de todos os ouros do Time Brasil em Paralimpíadas, frustrou a todos ao tomar um ippon a dois segundos do fim da decisão do bronze da categoria até 100kg.
Mas se o sonho dourado não deu certo no masculino, Alana Maldonado pediu passagem para dar um show na capital japonesa. Ela teve três confrontos em Tóquio e seguiu invicta na final da divisão até 70kg, quando derrotou Ina Kaldani, da Geórgia, por um wazari. Esta foi a primeira vez que uma mulher subiu no lugar mais alto do pódio pelo Brasil.
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