Ex-atacante do Grêmio comenta “idas e vindas” de Ferreira e diz que estilo de Felipão levará tempo para encaixar
Christian, que jogou no Grêmio entre 2003 e 2004, falou sobre o ex-clube em entrevista dada à Rádio Gre-Nal
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Ex-centroavante e atualmente homem de negócios, tendo trabalhado inclusive na direção da Chapecoense na temporada passada, Christian concedeu entrevista à Rádio Gre-Nal na tarde deste sábado tratando de um dos temas que mais divide opiniões na torcida tricolor atualmente: Ferreira e seu empresário Pablo Bueno.
Para o antigo atacante, que defendeu o clube entre 2003 e 2004, a visão do clube em um caso como esse tem de ser direita: se não está bom, “vida que segue”.
“Conheço o Pablo, é um cara bacana, tenta fazer o trabalho dele que é defender o jogador e eu respeito isso. Jamais iria criticar. É o cara que está no dia a dia e que precisa defender o jogador. Mas são decisões internas do clube. Se o jogador te entrega, se ele é bom… temos o exemplo do Messi, um dos maiores da história, que saiu do Barcelona e o Barcelona precisou pensar no clube. Você precisa ter pessoas nos clubes para tomarem as decisões. Ninguém é insubstituível. Se não está bom, não está ok, vida que segue. O clube precisa decidir independentemente de empresário. O clube não pode ficar refém de nenhuma situação”, avaliou.
Christian viveu situações parecidas com as atuais do time em campo nos anos de 2003, quando ajudou a evitar a queda e em 2004, quando o time caiu. Para ele, o estilo de Felipão ainda demorará para ser encaixado no elenco acostumado com outro tipo de jogo:
“O Grêmio sempre foi um clube com chegada, troca de passes e triangulações. A gente viu muito isso nos tempos do Renato no clube. Esse grupo é moldado pra isso. Os dirigentes tem que fazer uma avaliação e ver se o estilo do treinador se encaixa. É uma coisa que leva tempo, que não é do dia para a noite”, ampliou.
Em 18° com 16 pontos, o Grêmio volta a jogar apenas no domingo que vem, dia 12, em casa, diante do Ceará.
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