Ex-rival de Campaz na Colômbia pontua erros do Grêmio e deixa questão: “Será que viram mais de três jogos?”
Meia-atacante gremista Jaminton Campaz segue tentando desempenhar um melhor futebol pelo Grêmio
Foto: Reprodução/YouTube
Auxiliar permanente da comissão do treinador Alexandre Guimarães, que esteve nas últimas temporadas no América de Cali e no Atlético Nacional, ambos da Colômbia, Juliano Fontana concedeu entrevista nesta semana à Rádio Gre-Nal fazendo algumas críticas ao modo como o Grêmio vem lidando com Jaminton Campaz.
Fontana, por seus antigos clubes, enfrentou diversas vezes Campaz no Tolima e afirma categoricamente que ele era “o cara” do seu antigo time, algo que ainda não conseguiu ser no Grêmio.
“É um menino de 21 anos. É a primeira vez que ele saí do país dele. Estava dois meses jogar. Ele chegou ao Rio Grande do Sul e não teve tempo de adaptação”, destacou, antes de fazer uma cobrança ao Grêmio:
“Quando contrataram o Campaz será que viram mais de três partidas dele? Será que não viram a função que ele jogava lá na Colômbia? O Felipão deve ter os seus motivos, ele talvez precise de adaptação, mas ele precisa jogar”.
Para o auxiliar, a melhor forma que o meia-atacante poderia se inserir no atual time gremista é no lugar de um dos volantes, possivelmente recuando Villasanti:
“O Campaz carrega mais a bola em diagonal, conduzindo pelo meio, pelo lado, sua função ideal é pelo meio, atrás dos atacantes. Hoje ele teria que entrar no lugar do Villasanti ou na de um outro volante, com o Villasanti caindo para 2° volante”, encerrou.
Grêmio toma atitudes para ajudar Campaz
Ciente do investimento alto, feito na ordem de R$ 21 milhões, o Grêmio está contratando um professor de português para trabalhar com Campaz no sentido de ajudar a compreensão do idioma. De todo modo, o jogador segue à disposição e poderá jogar domingo, 20h30, em casa, diante do Sport.

