Home Futebol Brasil x Argentina: antes de interromper jogo, PF fez acordo para deportar jogadores após o clássico

Brasil x Argentina: antes de interromper jogo, PF fez acordo para deportar jogadores após o clássico

Clássico foi interrompido por questões sanitárias

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Um dos responsáveis pela interrupção do clássico Brasil x Argentina, a Polícia Federal (PF) fez um acordo para deportar os quatro jogadores do time visitante somente depois da realização da partida, ao invés de agentes do órgão público entrarem no gramado do estádio Neo Química Arena com a partida já em andamento. A informação é do repórter Gustavo Hofman, dos canais ESPN.

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De acordo com o jornalista, a PF chegou meia-hora antes da bola rolar. Após conversas com o delegado do jogo e a Conmebol, o acordo foi fechado.

“Informação: PF chegou 30 minutos antes do jogo começar com a decisão. Após conversa com Conmebol e delegados do jogo, houve acordo para levar os quatro jogadores argentinos após a partida”, twittou Hofman.

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“Anvisa chegou pouco antes do protocolo de entrada dos atletas em campo para os hinos”, completou.

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Paralisação tem alta repercussão

A entrada de agentes da Anvisa e da Polícia Federal ganhou repercussão de forma muito acelerada. O nome do narrador Galvão Bueno, por exemplo, se tornou um dos assuntos mais comentados do twitter. Isso ocorreu depois dele se posicionar contra a realização de Brasil x Argentina.

O jornal argentino Olé, por sua vez, opinou a favor do jogo e definiu como “papelão mundial” a interrupção do evento esportivo.

Recomendações sanitárias foram descumpridas

Em entrevista à TV Globo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, explicou a entrada de agentes do órgão sanitário e da PF. De acordo com o servidor público, a delegação da Argentina desrespeitou todas as recomendações sanitárias.

“Quando a situação foi identificada, esses jogadores tiveram a orientação de permanecerem isolados para aguardarem a deportação. Esse isolamento poderia ser feito, inclusive, no hotel”, disse Barra Torres.

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“Entretanto, o que ocorre: isso não é cumprido, eles (o time da Argentina) se deslocam para o estádio e entram em campo. Há uma sequência de descumprimentos”, finalizou.

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