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Clubes do Brasil têm um potencial de receitas digitais superior a R$ 850 milhões

Mercado digital pode se tornar uma opção importante para os clubes ampliarem suas fontes de receitas nos próximos anos

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

A pandemia do Covid-19 causou uma queda considerável nas receitas dos clubes brasileiros. Mas vendo o copo “meio cheio”, ela serviu como alerta para que os times buscassem novas formas de renda. Em 2020, 65% do faturamento dos principais clubes foi proveniente da negociação de direitos de TV e vendas de atletas. E houve uma queda considerável nos valores relacionados direta / indiretamente aos torcedores, como bilheteria e programas de Sócio Torcedor.

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Só que aos poucos estamos vendo uma movimentação no sentindo das receitas obtidas por ativos digitais. E o potencial no Brasil mostra que os clubes podem ter um cenário financeiro diferente daqui alguns anos. Conforme estudo da empresa Sports Value, o “mundo on-line” pode gerar mais de R$ 860 milhões por ano no total.
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Deste valor, R$ 500 milhões seriam gerados somente através das redes sociais. Já o restante desse montante seria formado por NFT‘s , Fan Tokens e similares.

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Em relação ao valor nas redes, o potencial fica evidente ao vermos exemplos como o Flamengo, que mostra um desempenho impressionante em termos de engajamento / interações nas principais redes sociais, como por exemplo no TikTok.

Já as recentes parcerias de clubes com a empresa Sócios.com mostram um caminho que deve ser seguido por diversas equipes. Situação parecida é relacionada aos NFTs, como o caso da parceria do Corinthians com a Sorare.

Mais informações sobre as receitas digitais

Em um mundo cada vez mais globalizado, é praticamente obrigatório que os clubes pensem em alternativas de interação / engajamento envolvendo redes sociais. As quedas de receitas na pandemia, com a ausência dos torcedores, poderiam ser minimizadas, compensadas ou até mesmo nem sentidas se os times tivessem opções para fidelizar seus torcedores através da internet.

Um exemplo recente foi do $CCP, fan token do Corinthians. No primeiro dia que o token esteve listado no Mercado Bitcoin, ele foi responsável por uma movimentação aos R$ 17 milhões.

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