Home Futebol “Os árbitros brasileiros são honestos e de qualidade”, diz novo chefe de arbitragem da CBF

“Os árbitros brasileiros são honestos e de qualidade”, diz novo chefe de arbitragem da CBF

Alício Pena Júnior substitui Leonardo Gaciba, na pasta da CBF

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.
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Oficializado nesta sexta-feira (12) como o novo chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, o ex-árbitro Alício Pena Júnior defendeu os colaboradores responsáveis por mediar os jogos realizados no futebol brasileiro.

“O que precisa mudar? Não concordo. Os árbitros brasileiros são honestos e de ótima qualidade. São situações pontuais que se tornam mais graves neste momento de decisão do campeonato. São honestos e capacitados”, iniciou, em entrevista ao canal SporTV.

Troca na CBF ocorre em meio a polêmicas

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Alício Pena Júnior assume o cargo num contexto em que diferentes jogos da Série A foram marcados por erro de arbitragem.

O Flamengo teve um pênalti polêmico a favor contra o Bahia. Além disso, um impedimento de Gabigol foi marcado.

O detalhe, contudo, é que o jogador rubro-negro estava no campo de defesa, onde não há impedimento pelas regras do futebol, no momento do passe. Ele ficaria cara à cara com o goleiro da Chapecoense.

Outro lance polêmico ocorreu no jogo entre Fortaleza e São Paulo. O Tricolor teve um gol anulado por impedimento.

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O Atlético-MG também já protestou. Contra o Atlético-GO, o atual líder do Brasileirão teve um suposto pênalti não marcado.

“O ambiente de pressão tem trazido muita dificuldade e, neste momento, os erros têm uma dimensão muito maior”, argumenta Pena Júnior.

“Vamos trabalhar para manter uma ambiente de maior tranquilidade possível, para que os árbitros possam tomar suas decisões. Mas reforço aqui: são honestos e de qualidade”, declara.

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“(Os) erros (são) pontuais que vamos seguir atacando para tentar evitar neste momento da competição”, promete o novo chefe de arbitragem da CBF.

Leia a seguir mais declarações de Alício Pena Júnior, novo chefe de arbitragem da CBF:

Dá tempo de ter um resultado positivo?

“Tem que dar. Nós vamos empreender todos os esforços que a CBF tem condição. Os árbitros também. Temos que estar com os árbitros mais próximos, transmitir confiança para eles. O árbitro brasileiro hoje precisa ter confiança para tomar as decisões corretas”.

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“Nossos árbitros têm condições de apresentar um trabalho melhor, temos plena confiança nisso e apostamos que isso vai acontecer. Mas é preciso que as pessoas entendam que esse ambiente de pressão aumenta a dificuldade nas tomadas de decisão”.

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Qual será o seu estilo de direção de arbitragem? Como vai agir com erros constantes?

“O que temos feito neste sentido é a transparência dos áudios. Um passo a mais nesse caminho. Em relação as atuações dos árbitros, vamos continuar no trabalho de aprimoramento e melhoria. Os erros precisam ser tratados”.

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“Em erros de gravidade os árbitros, infelizmente, precisam ser afastados para ter um aprimoramento. Mas queremos trabalhar na causa desses problemas. Estamos com a programação nesse sentindo, atuar na causa, não na consequência”.

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Como serão as escalas de arbitragem? Como lidar com a pressão que já existe?

“Antes de entrar nesse assunto, e a gente falou de qualidade. Nós temos nesta rodada das Eliminatórias 13 árbitros brasileiros trabalhando. Sobre as escalas, elas continuarão sendo compartilhadas”.

“Temos uma equipe que analisa uma série de eventos para poder designar os árbitros, sempre procurando o certo para a partida. E isso continuará sendo feito”.

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“Vamos buscar tranquilidade para os árbitros. E que os melhores estejam em campo de jogo na competição. Sempre escalar os melhores”.

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Gaciba fazia escalas geográficas ou com pressão de Federação. Isso acontecia? Era um dos erros?

“Não. Em hipótese nenhuma isso existia. Queremos desmitificar isso. O árbitro tem que atuar independente do estado, somos um país continental, com árbitros de todo o país atuando na Série A”.

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“A questão regional não vai influenciar nossas designações, nem qualquer tipo de pressão. Volto a frisar, vamos procurar contar com os melhores. Teremos o trabalho de estar mais próximos deles”.

VAR é muito intervencionista? Você fica só até o fim do campeonato?

“O que temos que trabalhar, e vamos centrar esforços nisso, é preparar os árbitros do campo de jogo. É fundamental que eles estejam preparados para tomar a decisão correta, diminuindo a pressão sobre a cabine”.

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“Vamos também fazer um trabalho com o VAR para atuar quando for algo realmente previsto no protocolo, quando tenha necessidade, um erro claro e óbvio em campo, para que a gente possa diminuir o número de intervenções, mas que sejam mantidas decisões corretas”.

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“Não podemos ter um número menor de intervenção e erro persistindo em campo. O convite que me foi feito foi assumir interinamente, até o final da competição. O que vai acontecer depois disso depende da presidência da casa”.

Qualificação dos árbitros

“É um momento de dificuldade. O nosso objetivo para essa interinidade é dar aos árbitros condições para trabalhar com tranquilidade, tentar diminuir a pressão, que é muito grande”.

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“E o ambiente de pressão traz dificuldade, principalmente para o árbitro em uma tomada de decisão no campo de jogo”.

“O objetivo é tentar dar tranquilidade, continuar buscando aproximação e manutenção de critérios e conceitos, melhorar um pouco o que temos apresentado de dificuldade e tentar, nesta reta final, diminuir a pressão sob os árbitros”.

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“Todos que trabalham sob pressão têm dificuldade em exercer sua profissão. Temos que continuar com esse aprimoramento, tentar qualificar os árbitros para este momento de dificuldade, para termos melhores arbitragens”.

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