Um dos desejos de Vanderlei Luxemburgo para permanecer no Cruzeiro é o fim do ‘transfer ban’ imposto pela Fifa por dívidas do clube relacionadas à transferências. Mas a realização de tal pedido pode esbarrar nas limitações financeiras para isto se cumprir.
CEO da Raposa, Jorge Assis deu entrevista à Globo e declarou que não há previsão de que as dívidas que resultaram na proibição pela Fifa de contratar jogadores sejam pagas. Muito pelo fato de que o clube ainda não tem os recursos necessários para quitar os débitos.
“A gente tem ciência da importância de quitar essa dívida. Para a gente, é difícil colocar um prazo porque nossa situação financeira do clube ainda está complicada. É fundamental que nosso torcedor tenha consciência do assunto e temos trabalhado para resolvê-lo. Como os valores são muito altos. não é uma engenharia fácil de se resolver”, afirmou Assis.
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Ao todo, a dívida na Fifa chega a R$ 13 milhões, a maior parte dela (R$ 7 milhões) uma dívida mantida com o Defensor Sporting (URU) pela compra de Arrascaeta. O restante (R$ 6 milhões) do Mazatlán, pela negociação de Riascos, quando o clube do México ainda se chamava Morelia.
Atualmente, o Cruzeiro não tem dinheiro em caixa para pagar as dívidas. A vinda dos valores para quitar o débito e ser liberado para voltar a contratar só poderia vir mediante negociação de jogador ou investimento de um parceiro externo
O pagamento da dívida é visto como crucial por Luxemburgo para que o time possa contratar os reforços desejados e planejados para a Raposa na disputa da temporada 2022, para qual o treinador negocia sua permanência.
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