A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promete entrar com representação contra o uruguaio Esteban Ostojich, árbitro que estava responsável pelo VAR na partida entre Argentina x Brasil, disputada em San Juan, no estádio Bicentenário, e que terminou com um empate sem gols. O motivo da reclamação brasileira é a cotovelada do zagueiro argentino Nicolás Otamendi no atacante Raphinha, ainda no primeiro tempo – o jogador do Leeds precisou levar cinco pontos na boca.
O lance passou pela revisão do VAR, que tem a possibilidade de analisar a jogada por diversos ângulos e quantas vezes entender necessário, mas ainda assim, Ostojich não consertou a marcação do árbitro de campo – Andrés Cunha, que nem falta deu na jogada – e não alertou para a agressão do defensor argentino.
Segundo o ‘ge’, o coordenador da seleção, Juninho Paulista, já fez o pedido ao presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, e ao vice-presidente Gustavo Feijó, para afastar o árbitro de partidas da equipe comandada pelo técnico Tite.
Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador brasileiro falou sobre o lance e detonou o árbitro de vídeo pela não sugestão do cartão vermelho para Otamendi. “É simplesmente impossível, vou repetir, é simplesmente impossível, não ver a cotovelada do Otamendi no Raphinha. Isso ia determinar no resultado? Não sei. Grande jogo entre os dois, mas tem um componente que tem que ser igual. Árbitro de alto nível de VAR não pode trabalhar desta forma, é inconcebível. Não é o termo que queria dizer, estou falando esse porque sou educado”, disse.
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