Home Futebol Para ex-árbitros, impedimento de Gabigol em Chapecoense x Flamengo foi o maior erro do Brasileirão

Para ex-árbitros, impedimento de Gabigol em Chapecoense x Flamengo foi o maior erro do Brasileirão

Levantamento feito pela “Central do Apito” aponta que jogo da 30ª rodada registrou o maior erro de arbitragem da competição

Por Adriano Oliveira em 13/12/2021 19:42 - Atualizado há 4 anos

Alexandre Vidal/ Flamengo

Marcado por polêmicas e críticas à arbitragem em várias rodadas, que resultaram até mesmo na saída de Leonardo Gaciba do comando da Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em novembro, o Brasileirão de 2021 se encerrou na última quinta (9) com muitas reclamações sobre as decisões dos juízes e, principalmente, do VAR (sistema de arbitragem de vídeo).

Um levantamento realizado pela “Central do Apito”, dos canais Globo, em parceria com o “Espião Estatístico”, do “Ge.Globo”, listou os cinco maiores erros de decisão das equipes de arbitragem no decorrer das 38 rodadas da competição.

E a falha considerada mais grave, segundo os ex-árbitros e atuais comentaristas do Grupo Globo, aconteceu na partida entre Chapecoense e Flamengo, válida pela 30ª rodada e disputada em 8 de novembro na Arena Condá, em Chapecó, que terminou empatada em 2 x 2.

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Nos acréscimos do primeiro tempo, o atacante Gabigol correu na direção da meta adversária em condições de balançar as redes, mas foi marcado indevidamente o impedimento após a assistente Brigida Cirilo Ferreira levantar a bandeira antes da conclusão da jogada, sendo que protocolo de arbitragem pede para que o lance seja finalizado antes de um impedimento ajustado.

“O principal erro foi o impedimento marcado do Gabigol em um lance que ele sai do próprio campo e sobra sozinho para tentar fazer o gol. O impedimento é marcado e, neste caso, não foi respeitado o protocolo de, em caso de dúvida, esperar. Para a assistente não havia dúvida. Mas a gente vê que a posição dele era muito legal. Foi um erro grosseiro”, declarou a comentarista Fernanda Colombo ao portal “Ge.Globo”.

O segundo maior erro do Brasileirão aconteceu na rodada seguinte em mais uma partida do Flamengo, dessa vez na vitória sobre o Bahia por 3 x 0. Ainda com o placar sem gols, o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo assinalou pênalti do zagueiro argentino Germán Conti por toque no braço.

O sistema de VAR sugeriu a revisão da marcação ao não interpretar o lance como infração. O juiz, contudo, decidiu por manter a decisão inicial de campo.

Na sequência, em terceiro lugar, aparece o pênalti não marcado do goleiro Matheus Cavichioli no atacante Elias, em América-MG 3 x 1 Grêmio, em Belo Horizonte, pela 32ª rodada.

Para Paulo César de Oliveira, da “Central do Apito”, foi pênalti “claríssimo”: “O goleiro do América não toca na bola, cai com o joelho em cima do pé do Elias e ainda faz um bloqueio com o braço direito. Pênati claríssimo não observado em campo e que passou também despercebido pelo VAR”, explica o ex-árbitro ao “Ge.Globo”.

Em seguida, o levantamento conclui que o quarto maior erro de arbitragem ocorreu no triunfo do Atlético-MG sobre o Palmeiras por 2 x 0, em confronto da 16ª rodada. O árbitro Bruno Arleu de Araújo expulsou Patrick de Paula aos 35 minutos da etapa inicial, em razão do segundo cartão amarelo, depois de o jogador palmeirense escorregar e atingir o volante Jair, do time mineiro.

Fernanda Colombo lembra que a própria CBF admitiu posteriormente que o lance foi normal, “já que houve um escorregão e não houve a falta”.

Fecha a lista, na quinta colocação, a falta de reação do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, em lance do jogo entre Corinthians e Grêmio, disputado em Porto Alegre pela 18ª rodada, com vitória da equipe paulista por 1 x 0.

O centroavante Diego Souza foi derrubado pelo goleiro Cássio nos minutos finais da primeira etapa. Inconformado pela advertência ao jogador corintiano com somente o cartão amarelo, o atleta gremista tira o cartão das mãos do juiz, que não toma nenhuma atitude.

“O Diego Souza está reclamando, contestando, tira o cartão amarelo do árbitro e mostra o cartão para o árbitro (…) Foi o mais marcante, para nós da ‘Central do Apito’, como desmoralização para a arbitragem brasileira (…) Nem cartão amarelo (o árbitro Ricardo Marques) mostrou para o Diego Souza”, analisa Sálvio Spínola.

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