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Fórmula 1: ex-piloto defende Masi e cita pressão de Toto Wolff

Jacques Villeneuve afirmou que o profissional não deveria ser demitido do cargo de diretor de provas da FIA. O campeão da Fórmula 1 em 1997 também citou o comportamento do chefe da Mercedes

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Campeão da Fórmula 1 em 1997, Jacques Villeneuve defendeu o ex-diretor de provas da FIA, Michael Masi. Em entrevista concedida ao jornal italiano Gazzetta Dello Sport, o ex-piloto destacou que o dirigente foi pressionado.

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“Michael Masi não deveria ser demitido. Ele trabalhou sob pressão dos dois principais times, em particular, de Toto Wolff (chefe da Mercedes), que ficou buzinando em seus ouvidos nas últimas cinco corridas”, iniciou.

A iminente saída se dá após muita polêmica ocorrida na última corrida da temporada 2021: o Grande Prêmio de Abu Dhabi.

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Lewis Hamilton quase conquistou o oitavo título na carreira. Ele tinha dez segundos de vantagem em relação ao concorrente, Max Verstappen.

Entretanto, um acidente protagonizado por Nicholas Latifi obrigou a paralisação da corrida e a vinda do safety car. Isso aproximou todos os pilotos.

Na última volta, Masi permitiu ultrapassagens, Verstappen assumiu a liderança e se tornou o campeão.

“Ele (Masi) fez quase tudo certo depois do safety car. A única dúvida é se ele poderia ter resolvido a polêmica antes, mas ele fez certo em recomeçar a corrida”, acrescentou Jacques Villeneuve.

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O ex-piloto também disse que as regras da Fórmula 1 precisam ser melhoradas. “Agora, nós deveríamos estar discutindo regras mais precisas”, opinou.

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“O caminho é permitir que todos os corredores, depois dos acidentes, tenham permissão de fazer ultrapassagens”, finalizou Villeneuve.

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