O Palmeiras vem buscando um novo “camisa 9” para reforçar o elenco de Abel Ferreira desde o inpicio da temporada passada, mas esbarra nos elevados pedidos por clubes dos centroavantes buscados.
O argentino Taty Castellanos, do New York City, por exemplo, só deixa o time dos Estados Unidos por ao menos US$ 15 milhões (R$ 85,6 milhões). O Internacional não libera Yuri Alberto por menos do que esse valor, os uruguaios Agustín Álvarez, do Peñarol, e Matías Arezo, do River Plate-URU, têm preços parecidos.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (5), a nova presidente do Palmeiras Leila Pereira explicou como está a busca do clube e deixou claro que não vai pagar altas cifras pedidas pelo mercado na busca por reforços.
“Nós estamos sempre em busca de bons profissionais, os melhores. Mas tratamos o assunto [camisa 9] com responsabilidade financeira. E os valores que nos chegam são inviáveis para a realidade brasileira. Eu não vou sacrificar o Palmeiras pagando um valor que acho incompatível. Mas o Palmeiras vai investir, sempre, eu não acredito no bom e barato. Isso não existe no futebol.”
“Quando digo isso não é que não vou investir, vou investir, sempre. Não acredito no bom e barato, vocês lembram desta frase e o que aconteceu no passado? Não acredito, futebol é investimento alto. Temos de ser os mais assertivos possíveis. E vou tentar isso de forma correta e responsável”
O diretor de futebol Anderson Barros também falou sobre a busca de um novo camisa 9 pedido por Abel Ferreira e as palavras seguiram o mesmo tom da mandatária alviverde.
“O maior desafio pra trazer um 9 é manter essa responsabilidade, temos essa possibilidade, como entender o mercado, mas não podemos errar com o Palmeiras. O time precisa sim de um 9, mas não tem grandes carências no elenco“, disse Barros em entrevista coletiva.
“Nos foi dada a condição de contratar, mas não podemos errar no sentido de fazer com que o Palmeiras sofra com uma contratação que não deu o resultado esperado“, completou o dirigente.
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