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Gianni Infantino, presidente da Fifa, voltou a defender o Mundial a cada 2 anos. Desta vez, no entanto, em um discurso um tanto confuso no Conselho Europeu, o mandatário relacionou a realização da Copa do Mundo aos imigrantes da África para o Velho Continente.
“Eu entendo, na Europa, a Copa do Mundo é realizada duas vezes por semana porque os melhores jogadores atuam na Europa. Então, na Europa, não há necessidade para possibilidades e eventos adicionais. Mas, se pensarmos no resto do mundo, e também na Europa, a maior parte da Europa, que não vê os melhores jogadores, que não participa das melhores competições, então temos que pensar no que o futebol nos traz, o que vai além do esporte”, começou o presidente da Fifa.
“Porque futebol, como eu disse, é sobre oportunidades, esperança, seleções, países, coração, alegria, emoção. Não podemos dizer ao resto do mundo: ‘Deem-nos o seu dinheiro. Se vocês tiverem um bom jogador, por coincidência, deem o jogador também, mas nos assistam na TV'”, continuou Infantino.
“Precisamos inclui-los, achar maneiras de incluir o mundo inteiro, de dar esperança aos africanos, para que eles não precisem atravessar o Mediterrâneo para encontrar, talvez, uma vida melhor, mas, mais provavelmente, morte no mar. Precisamos dar oportunidades e precisamos dar dignidade. Não por caridade, mas permitindo que o resto do mundo participe”, concluiu o dirigente.
Veja trecho do discurso:
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— DW Sports (@dw_sports) January 26, 2022
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