Home Futebol Dono do Botafogo diz que quer ‘atropelar’ o Flamengo: “Não vim ao Brasil para perder”

Dono do Botafogo diz que quer ‘atropelar’ o Flamengo: “Não vim ao Brasil para perder”

Além do Botafogo, John Textor revela também planos para o futebol brasileiro: “Temos que fazer como na Premier League”

Por Paulo Foles em 15/02/2022 14:15 - Atualizado há 4 anos

Reprodução/Twitter

John Textor, o novo dono do Botafogo, afirmou que quer levar o ‘Glorioso’ ao topo do futebol brasileiro e mirou o Flamengo como grande adversário. Apesar de dizer que quer ‘atropelar’ o rival dentro das quatro linhas, o executivo ressaltou que deseja ter bom relacionamento nos bastidores.

Em entrevista à ESPN, ele propôs reuniões entre os clubes para e melhorar questões pertinentes no futebol nacional, como os direitos de TV e formação de ligas.

“Gostaria de fazer coisas pelo futebol brasileiro que vão além do Botafogo. Acho que a colaboração entre os grandes clubes pode ajudar muito. No aspecto dos direitos de TV, temos que fazer como na Premier League. A gente se odeia no campo de jogo, mas cooperamos entre as diretorias”, disse ele usando o exemplo do Campeonato Inglês, liga referência no futebol mundial.

“Então, digo isso de forma clara: na hora do jogo, quero atropelar o Flamengo. Mas, na quinta-feira seguinte ao jogo, depois da gente ganhar deles, podemos fazer uma ligação, uma reunião e conversar sobre como avançar a ideia de formar uma liga no Brasil, vender direitos de TV. Colaboração entre clubes. E, se eles ganharem da gente, vou atender a ligação deles de forma amistosa também”, afirmou Textor, que é dono do Crystal Palace (Inglaterra) e do Molenbeek (Bélgica) além do Botafogo. Ele completou sobre os objetivos com o ‘Glorioso’:

“No fim do dia, eu sou a pessoa que fez a promessa aos fãs de que tentaria tudo o que for imaginável para vencer o Flamengo no campeonato. Eu sou a pessoa que será jogada fora se, depois de alguns anos, nós não competirmos por títulos. Não vim ao Brasil para perder. Vim para construir time campeão. Quero que, daqui a 5 anos, nos vejam jogando, ou vejam alguém jogando como nós, e digam: ‘Esse é o estilo de jogo do Botafogo’. Como falamos hoje de PSG, City, Barcelona”, completou John Textor.

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