O treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, deixou claro sua indignação com a postura da arbitragem da derrota para o São Paulo por 3 a 1, nesta quarta-feira (30), pela primeira partida válida pela final do Paulistão.
Após a derrota no Morumbi, Abel Ferreira disparou críticas ao juiz Douglas Marques das Flores, principalmente por causa do pênalti convertido por Calleri no final da primeira etapa, que só foi marcado devido a indicação do VAR, que viu um toque de mão de Marcos Rocha no lance.
“O VAR estava a comer pipocas, não viu na hora o que aconteceu e quando voltou decidiu aparecer e chamar o arbitro. Eu não sou árbitro, mas pelas regras que eu leio o VAR só deve intervir em decisões muito flagrantes, Infelizmente ele não teve coragem de seguir em sua decisão. Foi um golpe duro. Não merecíamos”, disse o treinador em entrevista coletiva após o jogo.
“Foi um golpe emocional. Eu estava com o árbitro na hora. Ele acertou na hora. Foi na frente dele. mas eu queria que ele fosse dar a cara a meus jogadores, ou dar a cara para vocês (jornalistas), que se explique. Porque se o treinador não render e não dar resultado, ao final de três meses sai. O jogador não é bom, não tem rendimento, sai. Os árbitros têm que ser igual. Em caso de erros consecutivos, troca, que sejam afastados. Com o recurso do VAR é inadmissível esse tipo de erro. Nem se chamou o VAR no lance do Gómez, o que é algo gritante”, completou ele.
No domingo (3), às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, o Palmeiras recebe o tricolor para o jogo de volta. E a arbitragem será de Raphael Claus.
“Queremos na final os melhores. Mas o Paulista, se querem chamar de Paulistão, e alguém já chamou de outra forma, é isso que nos esperamos, melhores equipes nas finais e os melhores árbitros”, completou Abel Ferreira.
