Neto saiu em defesa da Mancha Verde após a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, romper de vez com a maior torcida organizada do clube. Ele lembrou que a torcida devolveu R$ 200 mil que foram emprestados pela mandatária do Verdão e parabenizou a gestão da organizada, além de apoiar que façam protestos e vão ao estádio para xingar, mas deixou claro: “não para brigar”.
“Você (Leila) emprestou R$ 200 mil para a torcida ir para Abu Dhabi, aí agora pediu o dinheiro de volta para eles. Parabéns a Mancha. Não pode ficar dependente da Leila, se não vocês não vão conseguir nada. Tem que ir na arquibancada agora e xingar, falar o que quiser, fazer protesto, mas não brigar.”
Neto apontou que “alguma coisa vem aí” após o rompimento, e disse que há algo de errado no ar.
“Quando se briga com torcida organizada igual a Mancha, a Gaviões, com a Torcida Jovem, pode ter certeza que alguma coisa vem aí. É um sinônimo que alguma coisa errada está no ar. ‘Ah estou há três meses no poder e um monte de gente quer mandar aqui’, mas você, Leila, nunca quis mandar quando esteve como conselheira, né?”, disse Neto.
Líder da Mancha Verde confirmou rompimento com a presidente do Palmeiras
Ao podcast 011, Paulo Serdan, presidente da escola de samba, líder da organizada e conselheiro do Palmeiras, confirmou o rompimento com Leila Pereira.
“O presidente da torcida me ligou e eu disse, taca pau. Não sou eu que vou falar para os caras o que tem de ser feito. A gente aconselha. Na reunião ela disse para esperar um pouco o caso do Olivério. Esperamos. A única coisa que eu disse foi que, para ser digno, teríamos que devolver o dinheiro dela. Não vamos entrar nessa rota de cobrança e nós vamos com dinheiro dela para Dubai. A única chance da gente não devolver, é se ela falar que não precisa devolver. Para dormir tranquilo, consciência limpa. Então eu fui conversar com ela. Já sabia que tinha uma cisão. Só não esperava que fosse romper tão rápido. Poderia ser agora ou daqui dez anos”, disse Serdan, que seguiu.
“Ela achou que eu poderia ter posto a mão. Eu não posso. Não mando na torcida. E não vou colocar a mão em algo que eu não concordava. Não quer conversar mais com a gente, não posso fazer nada. Vida que segue. Ajudei ela, ela ajudou, foi uma troca, sem interesse. Você quer me ajudar, me ajuda. Imposição não existe. Ela sentiu que a torcida quis impor.”

