Robinho tentou esconder nova polêmica após ser condenado por estupro
Atacante tem ficado cada vez mais recluso depois que a condenação foi decretada
Ivan Storti - Divulgação- Santos
Isolado em sua mansão no litoral paulista, Robinho solicitou que a Justiça de São Paulo pregasse sigilo a sua tentativa de liberar e utilizar um patinete elétrico nas ruas de Santos, na mesma época que aguardava o julgamento da última instância sobre o escândalo de estupro em grupo que foi envolvido e condenado. As informações são do jornalista Diego Garcia, do UOL Esporte.
Segundo o documento do pedido, Robinho afirmou ao magistrado que “se tratar de figura pública conhecida” e, por essa razão, gostaria de “evitar matérias jornalísticas sensacionalistas e que não condizem com a verdade, ocasionando com isso um dano à sua imagem”.
Diante desses argumentos, o atacante solicitou o sigilo sobre este caso paralelo. O pedido se deu no dia 12 de janeiro de 2022, e após uma semana, ele recebeu a sentença definitiva da Justiça da Itália sobre a última instância da condenação, que não lhe dá mais direito de recorrer.
A petição de Robinho para esconder o caso de briga pelo patinete foi indeferido pelo juiz André Diegues Ferreira no dia 14 de janeiro. O magistrado apontou que o caso não seria do cunho para ser aplicado sigilo. Na visão dele, o simples fato de Robinho ser uma pessoa pública de renome não implica na subversão automática de publicidade dos atos processuais.
Dias mais tarde, o atacante com passagens pelo Santos, Milan e seleção brasileira, recebeu o veredicto final sobre o caso de escândalo sexual cometido em 2013, sendo condenado a nove anos de prisão. Pelo fato de ser cidadão brasileiro, o jogador não pode ser extraditado para ser preso na Itália. O “Rei das Pedaladas” foi inserido na lista vermelha da Interpol, e não pode deixar o país.
A Corte de Cassação da Itália, maior instância judicial do país, publicou nesta quarta-feira (9) as motivações da condenação por violência sexual contra o jogador brasileiro Robinho e seu amigo Ricardo Falco https://t.co/LUYqnOW3jr
— Revista ISTOÉ (@RevistaISTOE) March 9, 2022

