Vítima de Robinho vai reabrir acusação de estupro contra amigos do jogador
Robinho foi condenado e agora seus amigos podem ter um destino definido
Ivan Storti - Divulgação- Santos
Após Robinho e seu amigo Ricardo Falco serem condenados definitivamente a nove anos de prisão pelo estupro de uma jovem albanesa em 2013, na Itália, a defesa da mulher pedirá a reabertura do caso contra outros quatro brasileiros que estavam com o jogador e também teriam participado da violência sexual.
Eles não foram julgados porque deixaram o país no decorrer da investigação. Jacopo Gnocchi, advogado da albanesa, revelou ao Uol Esporte que pretende reverter a situação.
“Os nomes dos outros quatro envolvidos, apesar de não divulgados publicamente, constam nos documentos da investigação policial e na denúncia oferecida pelo procurador da primeira instância, Stefano Ammendola. Mas como no decorrer das investigações eles já haviam deixado a Itália, não foram encontrados pela Justiça para serem notificados sobre a conclusão da investigação, por isso, na audiência preliminar que aconteceu em 31 de março de 2016, o juiz decidiu separar os casos”, explicou o portal.
“Vamos solicitar às autoridades italianas que os encontrem e notifiquem e esperamos, assim, prosseguir com o processo. Eles têm a presunção da inocência assegurada, será a Justiça a determinar se esses senhores, que estavam juntos com os dois condenados em via definitiva, são culpados ou não”, disse o advogado em entrevista ao site.
Robinho e Falco foram condenados em primeira instância em 2017. Em 2020, após recorrer, a Justiça italiana confirmou a condenação em segunda instância. O mesmo aconteceu no começo deste ano na terceira e última decisão. Robinho nega as acusações.
“A vítima foi humilhada e usada pelo jogador e seus amigos para satisfazer seus instintos sexuais. O fato é extremamente grave pela modalidade, número de pessoas envolvidas e o particular desprezo manifestado no confronto da vítima, que foi brutalmente humilhada e usada para o próprio prazer pessoal”, disse a juíza responsável pela condenação em segunda instância, Francesca Vitale.

