Guardiola afirma pensar demais em mais variações táticas na Champions
Guardiola brincou com os pensamentos sobre as enormes variações táticas que pensa em jogos de Champions League e projetou o duelo contra Diego Simeone
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Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (4), o técnico Pep Guardiola esteve muito inspirado ao projetar o duelo entre Manchester City e Atlético de Madrid, válido pelas quartas de final da UEFA Champions League.
O técnico dos Citzens disse que sempre “pensa demais” em variações táticas quando enfrenta uma equipe estrangeira na Champions e brincou ao afirmar que apresentará “novidades” nesta terça-feira com “12 jogadores”.
Guardiola também falou sério e evitou colocar rótulos em cima do Atlético de Madrid, afirmando que o poder ofensivo da equipe espanhola quando busca o gol é enorme, ressaltando as qualidades do técnico Diego Simeone.
O jogo de ida das quartas de final será realizado nesta terça-feira (5), a partir das 16h pelo horário de Brasília, no Eithad Stadium.
Veja o que disse Pep Guardiola
“Na Liga dos Campeões, sempre penso demais. Sempre crio novas táticas e ideias, e amanhã você verá uma nova. Eu penso demais; é por isso que tenho resultados muito bons na Liga dos Campeões. Eu amo isso. Seria chato se eu jogasse sempre da mesma maneira. Se as pessoas pensam que vou jogar o mesmo contra Atlético e Liverpool, bem, não penso assim porque os movimentos do Liverpool são completamente diferentes do Atlético – especialmente porque os jogadores são todos diferentes.”
“Todo jogador tem mãe e pai e a mãe e o pai dão personalidades diferentes aos jogadores. É por isso que adoro pensar demais e criar táticas estúpidas e, quando não vencemos, sou punido. Esta noite vou me inspirar e vou fazer táticas incríveis amanhã – jogamos com 12 amanhã.”
“Teremos que fazer o mesmo para defender nossa posição. Não vou julgar nem por um segundo o que eles fazem, apenas tentar obter um resultado na terça-feira e depois ir para Madri [para a partida de volta]”.”
“Não tem sido muito frequente jogar contra o Atlético de Madrid não jogamos no mesmo país. Na Liga dos Campeões nos encontramos apenas uma vez. Acho que depois de assistir ao Atlético, há um equívoco sobre a maneira como ele joga. É mais ofensivo do que as pessoas podem acreditar. Ele não quer arriscar na preparação, mas eles têm qualidade e jogam muito bem no terço final.
“Eles não querem correr riscos, mas, quando a bola está no meio do caminho, a qualidade dos jogadores que têm e quão competitivos são… eles sabem que depende da posição da bola e do movimento. Eles sabem como têm que jogar nesses momentos. Depende de onde está a bola, do momento do jogo: ganhando ou perdendo, últimos minutos ou primeiros minutos, início do segundo tempo. Nesses momentos eles são muito bons.”

