Home Futebol Tite aponta clube do Brasileirão que gostaria de voltar para escrever nova história: “Reformatar um trabalho”

Tite aponta clube do Brasileirão que gostaria de voltar para escrever nova história: “Reformatar um trabalho”

Antes de assumir a seleção brasileira, o treinador teve um “gosto amargo” em um dos seus trabalhos

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
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Focado na missão de encerrar sua trajetória na seleção brasileira com o título da Copa do Mundo, Tite possui futuro indefinido para 2023. Apesar de ter sido ligado ao Arsenal, o técnico rechaçou qualquer tipo de negociação com os Gunners, e vem optando por fazer mistério em relação ao próximo destino. Sendo assim, uma volta ao futebol brasileiro, neste momento,  não se encontra descartada.

Diante disso, em entrevista à Rádio Itatiaia, Tite admitiu que gostaria de reassumir o Atlético-MG. Em sua passagem no Galo, o técnico esteve presente na campanha que terminou com o rebaixamento para a Série B em 2005, algo que incomoda o comandante do Brasil.

“Tenho um respeito muito grande e entendo toda chateação. Gostaria de ter feito um trabalho melhor. É humano, mas tenho que compreender que, às vezes, não dá, que não consegui. Fica a lástima, mas também o respeito que tenho pelo torcedor do Atlético e pelo clube. Quando penso onde gostaria de reformatar e reconduzir um trabalho: só no Atlético”, disse.

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Durante o período que trabalhou no Atlético-MG, Tite somou 21 jogos, com apenas quatro vitórias, resultando em demissão. Posteriormente, o treinador esteve à frente de clubes como Internacional, Palmeiras e Corinthians, o último em que teve seu melhor trabalho na carreira.

FUTURO DE TITE

Como os rumores envolvendo o Arsenal não se confirmaram, Tite segue sem dar sinais onde irá trabalhar no próximo. Mesmo em caso de título no Catar, o técnico ressaltou que a decisão de deixar a seleção brasileira não irá mudar.

“(Decisão) irreversível, fruto de maturidade, de entender que existem ciclos profissionais e que isso não vai acabar com a pressão. Porque eu vou para outro local de trabalho e a pressão vai ser igual. Imagina a energia que gastaria querendo continuar depois da Copa. “Eu preciso ficar, eu quero que me convidem para ficar…”Isso iria me tirar energia de fazer o melhor agora. Então eu tenho noção exata da finitude. É uma característica da maturidade que talvez eu tenha conseguido”, afirmou ao GE.