Na temporada 2022 da Fórmula 1, a escuderia Ferrari é a atual líder tanto do campeonato de construtores como também o de pilotos. O resultado parcial da montadora italiana, contudo, é questionado por chefes de equipes rivais.
Isso porque, conforme relatos, a Ferrari utilizou dois assoalhos diferentes na hora de testar os pneus.
A polêmica ganhou destaque uma semana após a realização do Grande Prêmio de Emília Romagna, na Itália.
Imagens mostram que há diferenças estruturais nos veículos conduzidos pelos pilotos Carlos Sainz e Charles Leclerc.
A notícia fez outras escuderias se movimentarem nos bastidores e cobrarem a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
O responsável pela equipe Mercedes, Toto Wolff, cobrou mais atenção, por parte da entidade.
“Só precisa estar no controle dessas coisas. Não pode ser que qualquer equipe execute um componente em um ambiente que não deveria estar fazendo”, declarou.
O chefe da McLaren, Zak Brown, comentou: “Foi sugerido – ou pelo que ouvi – que talvez estivessem com um assoalho mais antigo. Talvez fosse o caso”.
O dirigente ainda relembrou uma punição já aplicada na Fórmula 1 pelo mesmo motivo.
“Tivemos no passado, não muito tempo atrás, uma violação de motor, e então houve uma multa significativa. Não sabemos quanto e também não sabemos exatamente o que foi feito”, disse.
O CEO da Alpine, Laurent Rossi, mostrou incômodo com a situação. “Só precisamos de transparência. Precisamos saber se houve algo errado ou não. E se houver, qual é o resultado? É isso”, completou.
Veja as imagens e compare a diferença estrutural dos carros da Ferrari, líder da Fórmula 1:
Ferrari usou o teste da Pirelli para comparar duas especificações de assoalho, a equipe segue trabalhando para eliminar os quiques.
Os quiques são impossíveis de recriar no túnel de vento, é por isso que a Ferrari precisa dos dados de pista. pic.twitter.com/s9jWKax8G9
— Scuderia Ferrari Brasil 🇮🇹🇧🇷 (@PortalFerrariBR) May 1, 2022

