O Palmeiras goleou o Deportivo Táchira, da Venezuela, por 4 a 1, em jogo disputado no Allianz Parque, válido pela sexta e última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, e alcançou a melhor campanha da história da competição com 100% de aproveitamento. E a TNT Sports aproveitou a fase Alviverde para brincar com a situação.
Em suas redes sociais, a emissora destacou a ‘falta’ de adversários para o Palmeiras na América do Sul e sugeriu ao Verdão ir buscar competitividade no futebol europeu. Vale lembrar que o time comandando por Abel Ferreira é o atual bicampeão da Copa Libertadores, com os títulos conquistados diante do Santos (2020) e Flamengo (2021).
— Infelizmente acabou a competitividade. Não há mais nenhum time a altura do Palmeiras na América. Talvez, a exemplo da Austrália, que saiu da Oceania para o futebol asiático em busca de maiores desafios, esteja na hora de ir para a Europa em busca de competividade – diz a publicação.
Infelizmente acabou a competitividade. Não há mais nenhum time a altura do Palmeiras na América. Talvez, a exemplo da Austrália, que saiu da Oceania para o futebol asiático em busca de maiores desafios, esteja na hora de ir para a Europa em busca de competividade. pic.twitter.com/k6LSpJjYA5
— TNT Sports Brasil (@TNTSportsBR) May 25, 2022
Líder da classificação geral da Libertadores, o Palmeiras chegou a 18 pontos conquistados em seis jogos disputados, com 25 gols marcados e apenas três sofridos, encerrando a fase de grupos com um saldo de 22 gols. O Verdão é o quarto time a conquistar 100% de aproveitamento na fase de grupos da competição – antes do time de Abel Ferreira, Vasco, em 2001, Santos, em 2007, e Boca Juniors, em 2015, já haviam conquistado o feito.
Abel Ferreira destaca feito do Palmeiras:
Em entrevista coletiva após a vitória sobre o Táchira, o técnico Abel Ferreira destacou que o Palmeiras era muito superior aos adversários do Grupo A, que além do time venezuelano, tinha Emelec, do Equador, e Independiente Petrolero, da Bolívia.
– Nós éramos claramente melhores. Acho que foi por isso, nós éramos muito melhores que nossos adversários. Na minha opinião, foi isso que aconteceu. Nós éramos muito melhores que nossos adversários. Isso é consequência do trabalho deles (jogadores). Trabalho, ambição, não estar satisfeito com o que tem. A equipe é mais ou menos a mesma de quando cheguei aqui. Nós vivemos de títulos. Números são consequências. Temos um objetivo muito claro, muito definido e é para isso que trabalhamos. Esses dados são consequências de tudo que fazemos. Em nenhum jogo dissemos que precisamos bater recordes. A única coisa que peço, é que cada um que entre em campo dê o melhor de si – disse.
Abel também falou sobre a expectativa para o sorteio para o mata-mata da Libertadores, e minimizou o fato de decidir os confrontos jogando em casa, diante da torcida, por ter a melhor campanha da fase de grupos.
– O próprio nome “sorteio”, tem que ter um pouco de sorte. No ano passado, não foi o melhor e conseguimos fazer uma campanha extraordinária até a final. Se nos anos anteriores nos criticavam porque a chave era fácil, no ano seguinte fomos na chave mais difícil e conseguimos chegar à final. Para mim, que sou europeu, é igual. Jogar fora ou jogar em casa. Nossa forma de jogar não pode mudar se jogarmos fora ou se jogarmos em casa. Essa vantagem (de jogar em casa), não sei se é uma vantagem. Para mim é igual. Não muda se é fora ou em casa, portanto nosso objetivo é muito claro. Nós não tememos nossos adversários, tememos daquilo que somos capazes de fazer aquilo que fazemos dentro de campo. E é isso que meus jogadores precisam ter na cabeça. Terem certeza do que fazem, serem competitivos como tem sido até agora. Mostrar toda qualidade e a nossa qualidade de forma consistente — avaliou.
[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJNRDkxNDBzNiIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]

