Abel Ferreira critica Junior Alonso, do Atlético Mineiro: “Se eu fosse o treinador…”
Após empate em 0 a 0 entre Atlético Mineiro e Palmeiras, Abel Ferreira lamentou a ausência de titulares convocados para as seleções
Cesar Greco/ Ag. Palmeiras
O Palmeiras empatou com o Atlético Mineiro em jogo sem gols no Allianz Parque neste domingo (5). Após o confronto válido pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, o comandante português lamentou as ausências de três titulares convocados por suas seleções: Kuscevid, do Chile, Gustavo Gómez, do Paraguai, e os brasileiros Danilo e Weverton. No fim, sobrou até para Junior Alonso, do time mineiro.
“Eu quero ter, creio eu, ter jogadores em todas as posições, do mesmo nível, como temos por exemplo na zaga, neste momento, como temos o Kuscevic na seleção (Chile), e o Gomez na seleção (Paraguai), diferente do zagueiro deles (Alonso), que abdicou de jogar na seleção (Paraguai) para vir jogar nesse jogo, este jogador, que abdicou da seleção nacional, se eu fosse o treinador, eu dizia o que eu faria”, comentou o técnico do Palmeiras.
"Se eu fosse o treinador da seleção…"
— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) June 5, 2022
Sobrou até pro Junior Alonso… 😳 Abel Ferreira deu uma cutucada no zagueiro do Atlético-MG, que pediu dispensa da seleção paraguaia! #Brasileirão2022 pic.twitter.com/khnWrJceI5
Nas redes sociais, as críticas feitas por Abel Ferreira irritou os torcedores do Atlético Mineiro. Muitos ressaltaram que a seleção do Paraguai não está classificada para a disputa da Copa do Mundo e Junior Alonso não seria tão necessário servir a equipe sul-americana. Porém, o zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, acabou servindo o país mesmo nessa situação.
Abel Ferreira perseguido no Brasileirão?
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Neste domingo (5), após o empate contra o Atlético Mineiro, o comandante do Palmeiras criticou o juiz Wilton Pereira Sampaio durante entrevista coletiva e apontou intenção anterior de punir o técnico português.
“Eles (árbitros) fazem o melhor que sabem e o que podem. Eu só fico bravo porque, para mim, ele deu um amarelo quando eu disse que foi falta. Mais nada! E ele veio com aquela arrogância toda e me deu o cartão. Depois, os do Atlético-MG xingaram o bandeirinha e ele não teve a coragem de dar o amarelo”, começou o técnico do Palmeiras.
“Aí realmente começo a sentir que é perseguição. Sinto-me perseguido pelos árbitros brasileiros, especialmente por este senhor (Wilton Pereira Sampaio). Não tenho nada contra ele, mas hoje senti intencionalidade na ação dele”, seguiu Abel Ferreira.
“Eu não quero que nos ajudem, só não quero que nos prejudiquem. Ele não marcou falta no Piquerez, depois não marcou no Rony. Então, eu pergunto: aonde estão os critérios? E o 4º árbitro só me fala: ‘É o Wilton, é o Wilton, é o Wilton…’. Não quero que os árbitros sejam protagonistas, eles não têm que ser. Não gostei da forma que ele me deu amarelo, e ele tinha que ter dado o amarelo para o jogador que fez a falta, não para mim”
“Ele veio com arrogância e intenção (de dar o cartão amarelo). Em seguida, xingam o fiscal de linha e ele faz que não viu. E se eu digo que o amarelo que levei contra o Juventude foi bem dado, hoje foi arrogância total do árbitro”, concluiu Abel Ferreira.
O comandante do Palmeiras ainda aproveitou para desabafar após ser questionado sobre os motivos para se sentir perseguido no Brasil. “Não sei (por que sou perseguido). Esse é seu trabalho (do jornalista que perguntou): é ver, falar e mostrar as imagens. Vejam o que falei, veja o que os jogadores do Atlético falaram para o bandeirinha. Vocês (jornalistas) gostam de polêmica, e hoje eu vou dar: hoje, foi intencional. O que ele fez hoje foi intencional”, comentou.
“Vejam o que eu disse e como eu estava quando falei com o Sr. Wilton, e o que os jogadores do Atlético falaram três minutos depois. Xingaram de cima a baixo, e ele não teve coragem para dar o amarelo. Se deu o amarelo ao treinador do Palmeiras, tinha que dar para eles”, finalizou Abel Ferreira.

