Joanna de Assis fala sobre machismo no jornalismo esportivo: “Caguei”
Joanna de Assis fala sobre machismo no jornalismo esportivo em entrevista ao canal Posse de Bola
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Joanna de Assis, repórter do Grupo Globo, é mais uma a se posicionar sobre o machismo no jornalismo esportivo. E com uma opinião bem sucinta, mas forte.
“Eu cheguei em um ponto de eu achar que eu já caguei (para o machismo). Se a pessoa falar isso, nesta altura da minha vida, ela tem problemas reais”, definiu a jornalista em entrevista ao canal Passa a Bola.
“Tem a ver com aquele pensamento masculino de como nós mulheres conseguimos certas informações dos jogadores. O preconceito vem de muito colega, homem. Nunca do jogador”, analisa Joanna.
Joana de Assis acredita que novas gerações vem com mentalidade diferente
Para a repórter, uma nova geração de profissionais vem com mentalidade diferente, quando o assunto é o machismo nas redações.
“Graças a Deus, os mais novos estão vindo com uma cabeça melhor. A gente tem uma redação na Globo com muitas mulheres. Eu fiquei bastante tempo sozinha: uns cinco, seis anos sendo a única repórter em São Paulo”, finaliza ela na mesma entrevista.
Carreira
Joanna de Assis nasceu em São Paulo, capital, e tem 40 anos. A profissional acumula passagens por Gazeta Esportiva, UOL, Terra, Cultura e Placar, antes de chegar ao Grupo Globo.
Pela empresa da família Marinho, ela já trabalhou na Globo Nordeste e foi correspondente em Nova York. Lá, nos EUA, cobriu eventos como as finais da NBA.
Além disso, ganhou destaque por uma reportagem sobre casos de assédio sexual, dentro da seleção brasileira de ginástica artística.

