O Comitê Disciplinar da Fifa tomou uma decisão sobre a possível fraude de documentos de Byron Castillo, jogador da seleção equatoriana.
Castillo participou de oito partidas do Equador nas Eliminatórias para Copa do Mundo de 2022 e ajudou a equipe a garantir vaga direta no torneio, que acontece entre os meses de novembro e dezembro no Catar.
A Federação Chilena de Futebol apresentou provas de que Byron Castillo não seria equatoriano, mas sim colombiano. Advogados mostraram certidões de nascimento e de batismo do atleta registradas em Tumaco, na Colômbia, em 1995. As fichas oficiais do lateral, no entanto, indicam que ele nasceu em 1998, em General Villamil, no Equador.
Essa irregularidade poderia excluir o Equador da Copa 2022 e beneficiar o Chile, que ganharia a vaga na competição. Mas a Fifa decidiu recusar a denúncia dos chilenos e manteve a seleção equatoriana no Mundial.
“Após analisar toda a documentação recebida das partes, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu encerrar o processo disciplinar instaurado contra o Equador”, disse a entidade máxima do futebol em comunicado emitido nesta sexta-feira (10).
“A decisão do Comitê Disciplinar da Fifa foi notificada hoje às partes afetadas. De acordo com o Código Disciplinar da FIFA, as partes têm dez dias para solicitar a decisão fundamentada, que, se solicitada, seria publicada no site. Esta decisão pode ser apelada perante o Comitê de Apelações da Fifa”, comentou a Fifa.
Como diz o comunicado, o Chile ainda pode entrar com recurso.
O Equador foi quarto colocado nas Eliminatórias da América do Sul e garantiu vaga na Copa do Mundo de forma direta, enquanto o Chile ficou na sétima posição e, pela segunda vez seguida, não vai ao Mundial