No comando da seleção brasileira desde 2016, Tite poderia ter interrompido seu trabalho na direção da equipe. Por conta dos resultados e solidez da equipe nacional, o treinador recebeu convites de Real Madrid, PSG e Sporting, que ocorreram em diferentes momentos. Apesar da oportunidade de dirigir grandes clubes da Europa, a opção do profissional foi se manter no atual cargo para atingir o objetivo de vencer a Copa do Mundo.
“Na Copa do Mundo (pouco antes do torneio de 2018), eles [Real Madrid] disseram que queriam conversar e eu disse não iria falar, e não chegassem perto. Quero estar em paz comigo e com o meu trabalho. Estou dando o meu melhor. Quando você faz algo em paralelo, isso não está sendo feito ao máximo. Eu não posso fazer isso. Recebi ofertas do Real Madrid, PSG e Sporting. Mas eu não queria isso. Eu quero ganhar a Copa do Mundo. Depois da Copa do Mundo, vou decidir meu futuro”, disse ao jornal The Guardian.
“O que eu gosto é que quando um clube europeu se interessa por um profissional, eles têm uma conversa para explicar o que precisam. Isso é muito legal. Havia outro clube que queria falar comigo e eu disse que não: o PSG (depois da saída de Unai Emery em maio de 2018). Queriam falar comigo e eu disse que não. Eu não quero e não vou. Não quero abrir essa possibilidade de outra coisa. Quero focar no meu trabalho. Depois é outra história.”, acrescentou.
Tite no comando da Seleção Brasileira:
— SofaScore Brazil (@SofaScoreBR) June 6, 2022
⚔️ 74 jogos
✅ 55 vitórias
⛔️ 14 empates
❌ 5 derrotas
📊 80.6% aproveitamento (!)
⚽️ 158 gols marcados (!)
🚫 26 gols sofridos (!)
🛠 258 grandes chances (!)
🔓 29 grandes chances cedidas (!)
🏆 1 título pic.twitter.com/RSA2Kc4dDT
FUTURO DE TITE
Com data marcada para deixar a seleção brasileira, Tite quer seguir sua carreira fora do futebol brasileiro. Recentemente, ele foi apontado para trabalhar no Arsenal, mas a possibilidade foi negada publicamente pelo técnico. Neste cenário, um retorno ao Corinthians, sonhado pelos torcedores, não deve acontecer em 2023.
“Se você ganhar a Copa do Mundo, terá um mercado aberto. Você pode escolher. Não vou mentir: minha ideia definitivamente não é trabalhar no Brasil. Quero passar um ano com minha família, tirar um ano sabático, estudar, não ter responsabilidade porque a responsabilidade é muito grande. Se algo vem de fora, vai acontecer. Agora tenho a responsabilidade e a alegria de ser o técnico da seleção. Não vou nem falar com ninguém”, cravou.

