O holandês Max Verstappen mostrou talento e tranquilidade para vencer o GP da Hungria, neste domingo, no Circuito de Hungaroring, e ampliar sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos.
O atual campeão chegou a 258 pontos, contra 178 do vice-líder, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que foi prejudicado mais uma vez por uma sequência de escolhas estratégicas ruins da equipe e acabou apenas na sexta posição.
A Mercedes completou o pódio. Lewis Hamilton chegou em segundo, depois de sair em sétimo, mostrando também resiliência e capacidade de recuperação. George Russell, que havia feito a pole na véspera, não conseguiu segurar Verstappen, mas mostrou capacidade para se segurar na frente nos duelos com os pilotos da Ferrari e ficou em terceiro.
A Fórmula 1 agora tira suas tradicionais férias de verão europeu e para durante praticamente todo o mês de agosto e volta apenas no GP da Bélgica, que será disputado em 28 de agosto, no circuito de Spa-Francorchamps.
Corrida tranquila e sem pressa
Verstappen largou em décimo, porque teve problemas no DRS na última etapa do treino de classificação, no sábado. Mas, com o carro consertado, fez uma corrida tranquila, buscando a recuperação aos poucos e seguindo uma estratégia conservadora: começou a prova com pneus macios e seguiu usou os médios.
Ganhando posições aos poucos, Verstappen se viu com chance de assumir a liderança na 38ª volta, quando aproximou-se de Leclerc. Depois de três voltas de tentativa, conseguiu a ultrapassagem mas, em seguida, rodou e perdeu a posição novamente.
Mas na volta seguinte Verstappen passou Leclerc de novo e assumiu a liderança de forma definitiva. A Ferrari se perdeu na segunda troca do piloto de Mônaco, pois colocou pneus duros, que não renderam, e obrigou o piloto a voltar para uma terceira troca, agora por pneus macios.
No fim, Leclerc terminou em sexto, atrás ainda de seu companheiro, Carlos Sainz, o quarto colocado, e de Sergio Perez, da Red Bull, quinto.
