Home Futebol Ex-goleiro de seleção morre após seis meses de batalha contra o câncer

Ex-goleiro de seleção morre após seis meses de batalha contra o câncer

Arqueiro lendário foi diagnosticado com a doença no esôfago no começo deste ano e estava confiante com a recuperação

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

A futebol escocês amanheceu mais triste hoje (2) com a confirmação da morte do ex-goleiro Andy Goram, aos 58 anos, vítima de um câncer no esôfago. Ídolo do Rangers, ele estava confiante com uma recuperação desde que teve a doença diagnosticada no começo deste ano. Ex-clubes e seleção lamentaram a perda.

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O arqueiro começou a ter sintomas do problema em meados de fevereiro, quando passou a apresentar dificuldades para comer ou até mesmo ingerir líquidos. Ele achava que aquilo era apenas uma azia e ignorou as dores até que elas começaram a ficar insuportáveis.

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Ao consultar os médicos, teve o câncer identificado e, para a comoção da Escócia, ouviu que teria apenas “seis meses ou menos” de vida. Goram então deu início à sua batalha pela vida com sessões de radioterapia, mas as coisas não evoluíram bem e a doença se espalhou mais rápido do que os especialistas haviam previsto.

O Rangers publicou um comunicado emocionado para prestar homenagem ao ex-goleiro falecido neste sábado (2). “Os pensamentos dos nossos diretores, gestores, jogadores e membros estão com a família de Andy neste momento”, escreveu o clube. Além disso, foi preparado um vídeo de tributo.

Assista à homenagem:

Manchester United e Motherwell também se lembraram do ex-atleta, que vestiu a camisa de ambos no final dos anos 90 e começo do século XXI. Nos Red Devils, teve a chance de trabalhar ao lado do técnico Alex Fergusson, com quem conquistou o seu único título da Premier League na temporada 2000/2001.

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Ex-goleiro quase enfrentou o Brasil

Internacionalmente, Goram participou de 43 jogos com a seleção da Escócia, sendo titular nas Euros de 1992 e 1996. Antes disso, em 1990, foi chamado para compor o elenco na Copa do Mundo daquele ano, mas foi apenas banco de Jim Leighton na campanha de uma vitória e duas derrotas na primeira fase — uma delas, contra o Brasil, por 1×0.