O técnico Jorge Sampaoli não deixou saudades na Cidade do Galo. O ídolo e auxiliar do clube, Éder Aleixo, abriu o jogo sobre a relação com o treinador argentino e chegou a usar o termo “corredor da morte” para falar sobre o que eram os dias com o profissional, que atualmente está sem clube após deixar o Olympique de Marselha.
“Sampaoli, velho. Sampaoli? Sei lá o que eu posso falar desse cara”, disse o ídolo do Galo em entrevista à Rádio 98FM de Belo Horizonte.
“Ele não falava com ninguém. A gente falava “corredor da morte”. E eu fiquei dois meses. Segurei a peteca do Luquinhas (Lucas Gonçalves), que é um cara fantástico. É um cara que vai se tornar um grande treinador ainda.”
E sobre Cuca e Turco?
O tom de Éder mudou a comentar os últimos técnicos do Atlético-MG. Ele surpreendeu ao falar sobre a relação que teve com Turco Mohamed e sua comissão técnica. O ex-atacante reforçou o que os próprios jogadores diziam em público e disse que o treinador e sua comissão eram “espetaculares”.
“E vem essa turma aí o Turco. Totalmente diferentes os caras. Amigos, humanos. Não esperava isso por serem argentinos. Mas são espetaculares. Beijo para eles. São demais. Boa sorte a eles. Merecem”, disse Éder.
Sobre Cuca, o ídolo do Atlético-MG não escondeu a felicidade com o retorno do técnico campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Ele admitiu que tem uma amizade com o ‘novo-velho’ treinador do Galo. “É um amigo e irmão da gente”, garantiu Éder.
Ele ainda passou rapidamente sobre o técnico Rafael Dudamel, que comandou rapidamente o Atlético-MG em 2020 e saiu após dois meses de trabalho. Ele elogiou o ex-goleiro, mas disse que seu comando “não era para um grupo de futebol”.
“Um cara bacana, mas algumas coisas que não cabiam aqui, totalmente diferente do que víamos no futebol. A comissão dele é bacana. Mas o Dudamel, as atitudes fora do campo, o comando não era para um grupo de futebol.”

