A contratação de Migual Borja, em 2017, junto ao Atlético Nacional foi tida como uma das maiores da história do Palmeiras. No entanto, o reforço transformou-se em um grande problema para o clube, visto que o atleta não correspondeu ao que se esperava dele.
Porém, segundo o Globoesporte.com, o Verdão tem conseguido recuperar o investimento feito no jogador, mesmo sem ter conseguido o retorno esportivo. Já foram três negociações feitas com o colombiano: um empréstimo ao Grêmio, uma venda ao Junior Barranquilla e, agora, outra venda, prestes a ser concretizada ao River Plate.
Palmeiras recupera parte do investimento
O Palmeiras gastou cerca de R$ 33 milhões na contratação de Borja, pouco após o clube colombiano ter conquistado a Copa Libertadores da América. Na ocasião, foi a maior negociação realizada na história do clube. Esse valor se deu por 70% dos direitos de Borja. Porém, pouco tempo depois, o Verdão foi obrigado a comprar o restante e gastou mais cerca de R$ 15 milhões, fechando o valor da compra de Borja por R$ 48 milhões.
Ele começou a devolver o que foi gasto por ele apenas em 2021, no empréstimo ao Grêmio, quando o clube gaúcho pagou R$ 6 milhões pela cessão do atleta, com uma cláusula de liberação em caso de venda. Foi assim que o Junior Barranquilla contratou Borja em definitivo em dezembro – ele já havia sido liberado por empréstimo à mesma equipe em 2020.
O Junior pagou pouco mais de R$ 15 milhões – com valores ainda a quitar junto ao Palmeiras – por 50% de Borja. Agora, o River Plate vai pagar R$ 36,5 milhões pelo colombiano, sendo metade do valor a caminho do Palmeiras, na casa dos R$ 18,25 milhões. Portanto, tudo aquilo que o clube gastou por Borja – que foi pago pela Crefisa -, já retornou em 70%. Somados, os valores chegam a R$ 33 milhões, justamente o valor inicial do que foi pago em 2017.
