PSG usa estratégia para “driblar” o fair play financeiro e fazer contratações; entenda
PSG sonha com título da Champions League na próxima temporada e usa modelo de negócio específico no mercado da bola; veja
PSG Inside / Twitter
A diretoria do PSG segue no mercado da bola em busca de novos nomes para reforçar seu elenco na temporada 2022/2023 e tem algumas contratações encaminhadas, restando apenas detalhes finais.
Por enquanto, o clube francês já anunciou as chegadas do meio-campista português Vitinha, do Porto, e do atacante francês Hugo Ekitike, do Reims.
E para conseguir se reforçar ainda mais no meio deste ano, o PSG usa uma estratégia específica para “driblar” as regras do fair play financeiro da Uefa, que impede que qualquer clube gaste mais de 90% de sua receita até 2025.
Segundo o “AS”, nas últimas temporadas, os parisienses se caracterizaram por gastar muito em contratações e faturar menos em saídas de jogadores. O déficit neste ano, por exemplo, deve ficar entre 200 e 300 milhões de euros.
O diretor Luis Campos implementou um método que evita gastos excessivos com novos reforços sem ferir o fair play financeiro. E essa estratégia consiste em contratar jogadores por empréstimo com obrigação de compra.
É o caso justamente do atacante Hugo Ekitike. A imprensa indicou uma negociação na casa dos 35 milhões de euros, mas, na verdade, ele chegou ao PSG por empréstimo e será comprado em definitivo no começo da temporada 2023/2024.
Isso evita que o Paris Saint-Germain gaste dinheiro neste momento, podendo se programar financeiramente para as próximas janelas de transferências.
O próximo nome que deve ser contratado neste modelo de negócio é o lateral-direito Nordi Mukiele, do RB Leipzig. Ele tem contrato com o clube alemão até 2023, deve renovar até 2024 e ser emprestado ao PSG com obrigação de compra no ano que vem.
Essa negociação pode ser confirmada a qualquer momento.
Vale lembrar que Kylian Mbappé chegou ao PSG da mesma maneira. Em 2017, o atacante foi contratado por emprestado junto ao Mônaco e, um ano depois, em 2018, o clube da capital executou a cláusula de compra obrigatória de 180 milhões de euros.
Na atual janela, o PSG gastou 40 milhões de euros na contratação de Vitinha e 35 milhões de euros para ficar com Nuno Mendes em definitivo, já que o lateral estava emprestado pelo Sporting.

