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Cuca desabafa e esclarece sobre rivalidade com Abel Ferreira

Treinador convocou coletiva de última hora para explicar fase do Atlético-MG e foi questionado sobre comparações com técnico do Palmeiras

Por Matheus Leal em 22/08/2022 17:33 - Atualizado há 3 anos

Getty Images

O técnico Cuca colocou um ponto final na recente troca de farpas com Abel Ferreira, do Palmeiras. Em coletiva nesta segunda-feira, o treinador foi questionado sobre a rivalidade com o português e aproveitou para esclarecer a situação.

“É bom que você me pergunte isso. A gente já jogou oito vezes contra. Bastante empate. Perdi aquela com o Santos, ganhamos uma aqui. Os demais foram jogos iguais. É bom falar com franqueza como sempre fiz. Lá em Curitiba, quando acabou o jogo, o repórter foi bem na pergunta e me pegou despreparado, porque não sabia da entrevista do Abel”, disse Cuca.

“No outro dia que perdemos o jogo, levantamos cedo, porque nem dormir, dorme direito. Viemos para cá para tentar organizar da melhor forma para jogar com o Coritiba e não me ative à entrevista coletiva do Abel. Eu não sabia. Juro. Nem o Cássio, meu assessor, meu falou. Até falei com ele. Quando ele me pegou de surpresa, respondi com a maior natureza possível, mas sem ofensa a ninguém. Simplesmente quis deixar entendido que a vitória te dá o direito de tudo e você tem razão. Se acontece a derrota, você não tem razão”, prosseguiu o treinador do Atlético-MG.

Cuca também aproveitou para relembrar as duras críticas que recebeu do jornalista Facincani, durante programa da ESPN. Veja abaixo o que foi falado e a resposta do treinador:

“Teve um programa que os caras pegaram pesado, xingaram… Não precisa disso. Eu não tive maldade e nem ofensa para ninguém. Nem o Palmeiras e muito menos o Abel. Só falei que as vitórias dão oportunidade de manifestar diferente das derrotas. Sou acostumado a ganhar, mais acostumado a perder, porque as derrotas marcam mais. Quando você ganha, toma um vinho, comemora, mas já pensa no amanhã. Mas na derrota não tem o amanhã”, analisou.

“Em muita coisa o Abel tem razão. Quando ele falou que eu deveria ter atacado por dentro, ele tem toda razão. Foi o que eu tentei com o Sasha e com o Nacho. Mas não achamos o espaço. Uma que achou o Hulk chutou fora e outra o Jari cabeceou para fora. Foram poucas oportunidades que a gente achou, porque eles fecham bem e ainda tem a velocidade do contra-ataque e mesmo com um a menos fica perigoso. Esses bate-bocas sem ofensa fazem parte do futebol. Não é por isso que você é inimigo de outra pessoa. Nunca briguei com treinador e nem vou brigar com o Abel. O que falei foi natural e sem ofensa. Bola pra frente e vida que segue”, concluiu o técnico do Galo.

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