Alejandro Dominguez é o presidente da Conmebol, e foi questionado sobre as mudanças recentes que a Libertadores recebeu. Desta forma, no evento de assinatura de acordo com o Governo do Equador sobre a sede da final do torneio, abordou mais detalhes.
Novo modelo de finais da Libertadores
Primeiramente disse que a mudança de ter um jogo único de final surgiu após dez edições de competição. Segundo o dirigente, em sete o time mandante no segundo jogo se saiu campeão, criando uma preocupação com um fator casa que poderia beneficiar os mandantes. Assim sendo, com o fim de equilibrar o confronto, agora a sede é escolhida uma vez por ano, como é na Champions League.
A última final nesse formato na Libertadores foi em 2018 entre River Plate e o Boca Júniors. Com um 2 a 2 em La Bombonera, o Monumental não conseguiu sediar o jogo de volta por conta de uma agressão no ônibus do Boca, e aí o confronto teve que ser jogado no Santiago Bernabéu, na Espanha, para começar a tradição do confronto único.
Sobre esta questão, Alejandro Dominguez disse: “muitas pessoas falam que mudamos para um jogo para parecer futebol americano, ou os europeus. Mas não. Um dos nossos pilares é fazer justiça, e não somente justiça na organização, mas justiça desportiva. (…)”.
Outros detalhes
No evento de assinatura com o governo de Equador, já que a sede da final será Guayaquil abordou outro detalhe curioso. Dominguez disse: “as finais da Libertadores eram uma guerra. E hoje são uma festa”. Provando que o plano está mais seguro e adaptado para receber qualquer tipo de público, trazendo maior segurança após o evento na final de 2018.

