Home Extracampo Troféu da Copa do Mundo já foi roubado duas vezes e uma foi do Brasil; relembre

Troféu da Copa do Mundo já foi roubado duas vezes e uma foi do Brasil; relembre

Taça Jules Rimet foi objeto de furto em duas ocasiões, uma em território nacional

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

Antes de o troféu da Fifa ser o atual, a estatueta que premiava a seleção campeã da Copa do Mundo era a taça Jules Rimet. Acontece que esta condecoração não era apenas desejada pelos participantes do evento, se não também por criminosos. Assim, entenda mais sobre como este objeto foi roubado em duas ocasiões, uma no Brasil.

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Roubo da taça Jules Rimet

A estatueta, que era cobiçada por todas as seleções de futebol, era fabricada com uma base de materiais de pedras semipreciosas. Com um peso aproximado de quase 4 quilos e 35 centímetros possuía um valor além do feito esportivo. Criado em 1930 para a edição que iniciou as disputas entre Seleções, quem ganhasse o troféu ao final do campeonato permanecia com a taça durante 4 anos até a próxima edição.

Primeiro roubo

O primeiro roubo ocorreu em 20 de março de 1966. Nesta ocasião, o troféu participava de uma exposição em Londres, apenas quatro meses antes da Copa do Mundo do mesmo ano na Inglaterra. O prêmio estava em exposição durante o período de tutela do Brasil, após ter vencido a edição da copa de 1962, e a confederação tinha concordado com a exposição.

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Embora a segurança fosse especializada, a taça acabou sumindo. Segundo informações da BBC, dois vigias estavam no momento do roubo durante o período da manhã, mas eles afirmaram que nada viram. Após a notícia do crime, os apaixonados pelo mundo da bolinha ficaram ansiosos e frustrados, e a reportagem do veículo de imprensa inglês avaliou a peça em 30 mil libras, aproximadamente R$114 mil.

O governo da Inglaterra colocou seus investigadores do Scotland Yard à disposição para encontrar a taça roubada. Inclusive, um pedido de resgate foi emitido, e nesse momento, uma pessoa chamada Jackson ameaçou derreter a taça caso a quantia de 15 mil libras não fosse paga. Quando o policial à paisana foi levar o montante, descobriu que, na verdade, o criminoso era um ex-soldado de 46 anos, chamado Edward Betchley envolvido no crime.

No entanto, o verdadeiro herói na reconquista da taça foi um cachorrinho vira-lata chamado Pickles. Já que após algumas informações sobre o possível paradeiro do troféu, o encontrou embrulhado em jornal dentro de um jardim em Londres.

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Roubo no Brasil

O último e definitivo roubo foi no Brasil. A taça se encontrava na sala de troféus da sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro. Mesmo protegida por uma caixa de vidro à prova de bala e emoldurada na parede, acabou sendo roubada por invasores.

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De forma irônica, a réplica do troféu era mantida dentro de um cofre, enquanto a original estava exposta. Após descobrir esta informação, o representante do Atlético – MG, Sérgio Peralta, acompanhado por dois comparsas, decidiram roubar a taça. Segundo informações da BBC, após levarem o objeto, teriam derretido o material e comercializado junto com um empresário argentino.

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