Os brasileiros são grandes fãs do automobilismo. Com grandes nomes representando a nação no grid durante gerações, há alguns anos não havia um piloto nos circuitos. A partir do ano que vem Felipe Drugovich pode ser que chegue a esse nível, mas e antes dele? Quem foi o último brasileiro na Fórmula 1?
Quem foi o último brasileiro na F1?
A última vez que um brasileiro entrou em uma pista de Fórmula 1, foi quando Pietro Fittipaldi substituiu Romain Grosjean na Haas após o terrível acidente. No entanto, em 2017, Felipe Massa foi o último piloto a ter um cockpit quando ainda fazia parte da Williams, após defender a Ferrari durante muitos anos.
Com a saída de Massa, se encerrou um ciclo que existia desde 1970. Uma época que sempre teve um representante brasileiro dentro dos pilotos. Em 1970, Emerson Fittipaldi começou esse período de ouro dentro do automobilismo brasileiro.
O precursor de Massa foi Felipe Nasr com uma passagem pela Sauber que não foi extremamente marcante. Além disso, os brasileiros já se orgulharam com Ayrton Senna, Rubens Barrichello, entre outros grandes nomes do automobilismo brasileiro. No total, o Brasil já foi representado com 32 pilotos dentro da Fórmula 1. Sendo que o primeiro deles foi Chico Landi em 1951 quando dirigiu uma Ferrari 375.
Trajetória de Felipe Drugovich
Após ter sido campeão da Fórmula 2, o piloto brasileiro atraiu os olhares para seu talento. Agora, o brasileiro de 22 anos será o piloto reserva da Aston Martin. Assim, fará parte do Programa de Desenvolvimento de Pilotos da Aston Martin.
O contrato foi assinado em Monza no mesmo dia que venceu a categoria F2. Agora, o piloto terá a oportunidade de treinar com o carro da categoria, incluindo de uma participação garantida no treino livre do GP de Abu Dhabi em 18 de novembro.
Sobre o passo na carreira, Drugovich declarou: “vencer na Fórmula 2 é considerado o melhor ponto de partida possível para uma carreira na Fórmula 2, e vejo meu papel na Aston Martin me dando todas as ferramentas para dar o próximo passo crucial. Para mim, 2023 será uma curva de aprendizado: estarei trabalhando com a equipe, mas meu objetivo principal é me desenvolver como piloto. Espero que isso me dê a oportunidade de correr no Fórmula 1 no futuro”.

