Libertadores: guerra do narcotráfico em Guayaquil preocupa Flamengo e Athletico
Mesmo com um número de homicídios crescente ao longo deste ano no país, a Conmebol não pretende mudar a sede da final
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Os casos crescentes de violência em Guayaquill, no Equador, têm sido motivo de preocupação para os torcedores de Flamengo e Athletico às vésperas da final da Libertadores. Os indicadores de segurança no país não apresentam tendência de melhora e podem ganhar contornos sensíveis com a chegada de turistas nos próximos dias.
De acordo com os números oficiais do Governo local, levantadas pelo UOL, 861 pessoas foram mortas no intervalo de janeiro a agosto deste ano. Além disso, a cidade em que será disputada a decisão do torneio internacional de clubes concentra praticamente um terço das mortes violentas de todo território equatoriano.
Caos instaurado no país
Um dos motivos que são associados à essa alta dos casos é o descontrole no combate ao narcotráfico por lá. Atentados e rixas entre facções se tornaram frequentes no país ao passo em que a guerra às drogas se expande pelo mundo. Neste ano, a Antuérpia apreendeu 90 toneladas de cocaína, sendo boa parte originária do Equador.
Outro importante fator ligado aos episódios de violência em Guayaquill foi o decreto de estado de exceção anunciado pelo Governo até 14 de outubro. Nessas situações emergenciais, há uma suspensão nas garantias individuais previstas pela Constituição e uma concentração de poder pelo Executivo que passa a agir de maneira quase independente.
Ingressos para final da Libertadores começam a ser vendidos
Mesmo com um cenário assustador para os torcedores de Flamengo e Athletico, a Conmebol decidiu não voltar atrás na sua escolha e manteve a final da Libertadores no Equador. Os ingressos para a decisão, realizada no modelo de jogo único no dia 29 de outubro, começaram a ser vendidos hoje (28) com o ticket mais barato saindo a R$ 1,100.

