O São Paulo teve uma das suas classificações mais empolgantes após chegar com uma desvantagem no jogo de ida de 3 a 1 e conseguir a remontada no segundo jogo. Com uma classificação nos pênaltis, Felipe Alves foi essencial para chegar até a final, e comentou alguns detalhes sobre o dia.
Bastidores da classificação para a Sul-Americana
Segundo o goleiro relembrou os dias após o primeiro jogo: “uma semana muito difícil. A gente brinca no futebol que quando você ganha uma partida, você ganha dois, três dias de liberdade. Quando você perde, você fica preso porque a derrota machuca, arranca pedaços, você fica remoendo. No vestiário, depois da derrota do primeiro jogo, a gente queria que fosse no outro dia, a gente sabia que poderia ter feito melhor. O resultado não condiz com o que foi o jogo. Já estávamos com esse pensamento e esse foco de reverter a situação, de classificar para a final. A gente sabia da nossa capacidade e do nosso elenco”.
Após uma fratura de Jandrei e seu baixo rendimento nos jogos, Felipe Alves foi escalado, sobre esse momento, o atleta disse: “a gente treina na semana, sempre faz um revezamento. Mas soube que ia jogar assim só na preleção. Rogério prepara todos para serem titular, mas horas antes do jogo ele acaba definindo o time que começa jogando”.
Momento chave nos pênaltis
Durante a entrevista, o jogador que chegou recentemente para reforçar o São Paulo foi questionado sobre o momento dos pênaltis, e contou: “o segundo pênalti (Léo Pereira acertou a trave), eu estava bem direcionado a fazer a defesa, acertei o lado. O Baralhas, eu cheguei a jogar com ele no Athletico-PR e até gritei com ele “bate forte que eu sei que você chuta forte no meio”. Aí ele acabou exagerando na força, colocando a bola para cima e acabou nos ajudando. Mas o segundo pênalti foi na trave, mas acredito que se ela tivesse ido na direção do gol, eu teria feito a defesa também, porque acabei acertando o lado do batedor”.

