Home Futebol Zico é sincero sobre Neymar na seleção brasileira: “Não é o cara que vai resolver”

Zico é sincero sobre Neymar na seleção brasileira: “Não é o cara que vai resolver”

Ídolo do Flamengo elogiou o camisa 10, mas pediu para que time não seja dependente do craque

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O ex-jogador Zico abriu o jogo sobre o que acha da seleção brasileira que vai disputar a Copa do Mundo no Catar, no fim do ano, e sobre Neymar ser a grande esperança para o título mundial. Em evento em Teresina, capital do Piauí, Zico tratou do assunto em trecho reproduzido pela ESPN.

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Para ele, Neymar “não é o cara que vai resolver”. Segundo entende o ídolo do Flamengo, o Brasil só ficará com a taça caso Tite promova um forte jogo coletivo.

“Então, o que eu vejo na seleção brasileira, atualmente, é uma seleção onde o Neymar ele é a cereja do bolo, ele não é o cara que vai resolver, ele é aquele algo mais da seleção. Isso é que tem que ser importante”, disse Zico durante o evento.

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“Um cara que tem uma qualidade como ele, tem que ser aquele cara no momento mais complicado ele vai dar aquele toque a mais para resolver, mas dependendo de toda uma equipe.”

Zico lembrou fracasso na Copa do Mundo de 2014

É quase uma década de dependência de Neymar na seleção brasileira, o que ficou latente pela primeira vez na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Zico lembrou a lesão do camisa 10 contra a Colômbia, que o tirou do restante do Mundial, que acabou com a eliminação na semifinal para a Alemanha por 7 a 1.

Sem Neymar, o Brasil sucumbiu e acabou goleado, deixando a Copa do Mundo com o sentimento de frustração.

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“A gente ganha campeonato com nós, não com o eu. Sozinho ninguém ganha nada. Eu acho muito, nesses últimos anos, ficou muito previsível a seleção brasileira, pois tudo ficava nas costas de um jogador só, que é o Neymar”, lembrou o ex-jogador, que disputou as Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986, as duas últimas como o camisa 10 da seleção brasileira.

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“Se torna a dependência dele. E aí, os adversários controlavam, e um dia que o Neymar não estivesse inspirado, as coisas não funcionavam. Aqui no Brasil, na Copa, aconteceu isso. Tiraram ele de campo, e o Brasil ficou perdido.”

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