Em partida válida pelo Campeonato Holandês, o Feyenoord foi até o AFAS Stadion para enfrentar o AZ Alkmaar, que entrou em campo almejando a liderança da Eredivisie. Com gols de Kokcu, Szymanski e Danilo, a equipe visitante venceu por 3 a 1, assumindo a 3º posição do torneio. No entanto, o confronto ficou marcado pela atitude do turco Orkun Kokcu, autor de um gols do Feyenoord.
Escolhido para ser o capitão da equipe na partida, o jogador decidiu não utilizar a braçadeira que tem um arco-íris, alegando que seria contra sua religião, mesmo depois falando sobre “cada um fazer o que quer ou sente”. Além disso, passou a braçadeira para Gernot Trauner, parceiro de clube. Nas redes sociais, o Feyenoord e o jogador comentaram o ocorrido. Veja a nota:
“Decidi não usar a braçadeira de capitão arco-íris nesta rodada. Acho importante enfatizar que respeito a todos, independentemente de religião, origem ou preferência. Acredito que cada um é livre para fazer o que quiser ou sentir. Entendo perfeitamente a importância desta ação, mas por causa de minhas crenças religiosas não me sinto a pessoa certa para apoiar isso. É por isso que não me sinto confortável usando esta braçadeira de capitão. Posso imaginar que algumas pessoas estão decepcionadas com isso. Essa não é, absolutamente, minha intenção, embora eu perceba que posso não ser capaz de tirar esse sentimento imediatamente com essas palavras. Mas espero que minha escolha religiosa também seja respeitada”, disse o jogador.
A ideia da FIFA, entidade maior do futebol, é trazer a bandeira do arco-íris para lembrar sobre a conscientização do movimento LGBTQIA+, nas vésperas também da Copa do Mundo no Catar.
Após a vitória fora de casa, o clube tricolor volta a atuar em casa no próximo sábado (22), quando recebe o Fortuna Stiltard no Feyenoord Stadium. A partida pode colocar o clube na liderança da Eredivisie, caso Ajax e PSV tropecem.
