Neymar fez promessa a Jair Bolsonaro (PL), atual presidente e candidato à reeleição, que fará uma homenagem ao político durante a Copa do Mundo, que começa no dia 20 de novembro. Ele disse que faria o número de Bolsonaro assim que marcasse seu primeiro gol na disputa do Mundial do Catar. Porém, segundo o blog do Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, a Fifa proíbe tal manifestação política, exceto quando se trata da defesa dos direitos humanos.
“A exibição de mensagem política, religiosa ou pessoa ou slogans de qualquer natureza ou linguagem ou forma por jogadores e oficiais (árbitros e técnicos) é proibido. A regra do futebol, em seu artigo 4º, também tem veto a mensagens políticas religiosas ou pessoais”, é apresentado na publicação.
A exceção para os direitos humanos faz parte de uma campanha da Fifa na luta contra o racismo e a homofobia, por exemplo. Portanto, uma manifestação contrária a Bolsonaro ou a favor do outro candidato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também seria punida.
Bolsonaro pediu outra homenagem a Neymar
Durante live realizada no sábado (22) ao lado de Neymar, Bolsonaro também pediu para que o jogador gritasse “Ihuu”, que seria uma das marcas do atual presidente, na Copa do Mundo. O atacante então disse que faria a homenagem “com a taça na mão”. A apresentadora Carla Cecato, então, disse isso seria combinado caso o Brasil conquistasse a Copa do Mundo. Depois, Cecato pediu a homenagem quando Neymar marcasse seu primeiro gol na Copa do Mundo, que foi quando o atleta do PSG prometeu fazer o símbolo dos números de Bolsonaro.
O Brasil estreia na Copa do Mundo do Catar no dia 24 de novembro, quando enfrenta a Sérvia. As outras seleções do grupo do Brasil são Suíça e Camarões.

