No próximo 27 de outubro, Gabriel Jesus terá uma audiência marcada pela Justiça de São Paulo devido à comissão milionária que recebeu após a saída do Palmeiras. Além do atacante, seus empresários e dois ex-técnicos também estão no caso. Isso porque eles alegam ter indicado o ex-jogador do Palmeiras a agentes, quando este ainda era Cria da Base. E essa indicação renderia uma fatia da comissão astronômica paga aos empresários do brasileiro quando este foi transferido ao Manchester City, em 2016, no valor de 4 milhões de euros (R$30 milhões na cotação atual).
A intenção de provar que tiveram envolvimento na negociação de Gabriel Jesus vem com a alegação, segundo o portal Uol, destes terem direito a ter recebido metade da quantia paga. Sendo que, na realidade, ficaram com apenas R$200 mil, cada. E um ano após a transferência de saída do Palmeiras, em 2017, abriram o processo judicial para reaver os valores que, na época, foi arquivado, mas originou uma nova ação por cobrança de indenização com danos materiais.
O processo tem valor de R$2 milhões, que atualizados, podem chegar até 4 milhões de reais ou mais, segundo o que for pleiteado. Ainda, na causa, o grupo que move a ação contra os empresários Cristiano e Ricardo, da empresa CR Sports, além do ex-atacante do Palmeiras, na 36ª Vara Cível de São Paulo, tem pedido 50% da comissão que foi recebida por Gabriel Jesus.
Como resposta, os empresários afirmaram que os valores pagos foram justos após a saída do Palmeiras. E Gabriel Jesus, que também se manifestou, alegou que não deveria estar como réu no processo julgado em São Paulo, visto que a parceria foi realizada quando este ainda era criança, entre seus empresários e treinadores, não entendendo do mercado esportivo e seus direitos, não assumindo obrigações financeiras e recebendo a notícia com “espanto”.

