Em uma noite que Mbappé, Messi e Neymar estavam inspirados, o Maccabi Haifa acabou sendo vítima de um dos ataques mais fortes do mundo. Com uma atuação de gala, o PSG goleou o adversário por 7 a 2 e manteve a liderança no Grupo H da Champions League. Sendo assim, Christophe Galtier relatou o privilégio de comandar três craques que enchem seus olhos nos treinos e jogos.
Após a partida, o técnico do PSG comparou estar à frente do trio formado por Mbappé, Messi e Neymar como estar em posse do Santo Graal, suposto objeto utilizado por Cristo durante a Última Ceia. Além da qualidade do trio, o comandante do clube francês relatou que a relação nos bastidores ajuda no desempenho em campo.
“O PSG apresentou um futebol fantástico, houve uma ligação muito boa entre a linha média e os nossos três avançados, que foram fabulosos. É muito bom gerenciá-los, especialmente os três da frente. Tê-los todos os dias no treino, com a sessão da manhã de ontem (segunda-feira), que foi de um nível excepcional, e ainda por cima vê-los se expressar assim, é o Santo Graal para um treinador.“, disse.
“Eles gostam de estar e jogar juntos. Eles trabalham juntos diariamente e fazem isso muito bem. Tenho três jogadores extraordinários na frente. Tivemos que encontrar um sistema no meio para que eles pudessem se expressar o mais livremente possível. Todos conhecem a qualidade técnica dos três e a relação que podem ter em pequenos espaços. Com esta organização, poder defender em densidade que permite transições.”, completou.
NEYMAR GABARITOU! Outro golaço do PSG ⚽️🔥
— SBT Sports (@sbt_sports) October 25, 2022
Contra-ataque rápido ✅
Finalização na saída do goleiro ✅
Correr para o abraço ✅#ChampionsNoSBT pic.twitter.com/wbeVZDWrof
Mudança no PSG
Sobre a alteração do esquema tático, Galtier justificou que o sistema de três zagueiros não estava apresentando o rendimento esperado. Diante disso, mediante as boas atuações de Fabián Ruiz e Carlos Soler, o técnico do PSG decidiu adotar o 4-3-1-2, algo que vem ajudando no entrosamento de Mbappé, Messe e Neymar.
“Quando percebi que estava começando a ficar preso em outro sistema e que os jogadores estavam subindo (de produção), principalmente no meio-campo (Ruiz ou Soler), tive um pensamento para que todos pudessem se expressar da melhor forma possível (no novo esquema).”, explicou.

