Home Futebol Tite “libera” jogadores e revela decisão após a Copa do Mundo: “Eu não vou”

Tite “libera” jogadores e revela decisão após a Copa do Mundo: “Eu não vou”

Treinador justificou escolha antes de deixar o cargo que está ocupando desde 2016

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Vivendo seus últimos momentos à frente do Brasil, Tite tentará se despedir com o título da Copa do Mundo. Em entrevista ao jornal O Globo, o técnico foi questionado sobre a possibilidade de marcar presença na capital federal após o torneio, decisão que já foi tomada. Sendo assim, deixando claro que não levará em conta o resultado das eleições, o comandante da seleção afirmou que vai se ausentar de estar em Brasília no final do ano.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Apesar disso, Tite garantiu que os jogadores podem optar por celebrar o possível título sem sua presença na cidade. Sobre o posicionamento político, o treinador garantiu que não há nenhum tipo de diretriz nos bastidores.

Absolutamente não. Democraticamente, para usar o termo, e não me sentiria nunca à vontade. Eu faço através do meu exemplo, falamos entre nós sobre aquilo que é nossa realidade, o futebol.”, disse.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Eu não vou, nem ganhando nem perdendo. A seleção pode ir e eu não vou. É uma questão pessoal. E ela não depende de quem vai ganhar a eleição. Eu falei isso (pela 1ª vez) quando era o Michel Temer presidente. Não me sinto confortável, não é o meu chão.”, completou.

Otimismo de Tite

Confiante na possibilidade do hexa ser conquistado, Tite valorizou o atual momento da seleção brasileira. Contando com jovens promissores e atletas com experiência em Copas do Mundo, a mescla em questão pode ser crucial para um bom desempenho na Copa do Mundo.

Não sei o quanto tivemos de oscilação, mas é o melhor momento. A construção nos dá segurança e confiança. Se vamos ganhar a Copa do Mundo ou não, é outra história. Em alguns momentos, tivemos o resultado, mas não tivemos a beleza e a criatividade que gostaríamos. Isso foi na Copa América de 2019. Depois da competição, você ia, cobrava e o jogador não dava a resposta. Fomos campeões, mas precisamos fazer outras coisas. Aí uma nova geração surgiu. Os números são secundários, minha primeira análise é qualitativa, mas não posso ignorá-los. Eles são os melhores de qualquer treinador da História, de todas as campanhas. Esse é o nosso trabalho. Tem sido prazeroso.“, relatou.

PUBLICIDADE
Better Collective